Por PCosta
Matéria publicada na Folha de S. Paulo, dia 28/01/07
A declaração de Gustavo Franco, economista e ex-presidente do Banco Central na gestão FHC (1997/99) é legítima no jogo político moderno, uma vez que partidos e atores públicos usam veículos de comunicação como arena de confronto de posições, na intenção de sustentar argumentos e anular qualquer avanço do interesse oposto.
Porém, a declaração do economista deve ser recebida pelo mercado publicitário com preocupação, já que a PROPAGANDA foi reduzida a termo desqualificador do Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal. Ainda conforme Franco, a propaganda foi estrategicamanete empregada como ferramenta de entretenimento, a fim de ocultar a irrelevância que o PAC terá no desenvolvimento econômico e sociual do Brasil.
Pior que reduzir a propaganda a mero instrumento de visibilidade de pessoas e grupos políticos, é impor um discurso político que transforma a PROPAGANDA em adjetivo que desqualifica, entre outras coisas, a transmissão de informações de Estado em conformidade com o interesse público.
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Um comentário:
Tucano tá morrendo de medo do PAC, que esvazia o discurso da oposição ao priorizar o crescimento e demonstrar o que vai ser feito, quando e com quais recursos, recuperando o papel do Estado como indutor do desenvolvimento. O Lula está implementando um modelo que é o avesso do modelo neoliberal dessa gente metida a besta, como esse almofadinha, que quando esteve à frente do BC protagonizou a farsa do Real supervalorizado, que deu na quebradeira geral de 2002 (da qual Lula nos salvou).
O que me conforta é que ninguém leva a sério mais essa gente.
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