segunda-feira, agosto 13, 2007

Cresce número de licitações públicas em propaganda

O número de licitações públicas na área de propaganda, realizadas pelas prefeituras municipais, órgãos e instituições, vem crescendo desde 2003, e esta tendência está se mantendo em 2007, apesar de diversos municípios e órgãos estarem aguardando o posicionamento do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre os parâmetros que a administração pública quer seguir nas relações comerciais com as agências de propaganda. Esta é uma das conclusões da sondagem realizada pela FENAPRO - Federação Nacional das Agências de Propaganda, com a participação de Sindicatos das Agências de Propaganda de vários Estados.

O levantamento preliminar da Fenapro mostra que cerca de 226 municípios realizaram licitações públicas para contratação de serviços publicitários de janeiro a junho deste ano. Em todo o ano passado, foram realizadas 254 licitações. A estimativa da Fenapro é que o número de licitações públicas dobre em relação ao ano passado, em função dos trabalhos desenvolvidos pelos Sindicatos junto as Prefeituras e as Câmaras Municipais. Do total de 26 Estados, o número de licitações em 13 deles já é maior ou semelhante ao do ano passado. Entre os que registram maior incremento, estão Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Ceará, Pernambuco, Pará e Tocantins, entre outros.

O objetivo da Fenapro ao realizar o levantamento foi o de avaliar o resultado das ações promovidas pelos sindicatos e Fenapro junto às diversas instâncias do governo, no sentido de incentivar a administração pública a contratar serviços de propaganda por meio de licitações públicas, de acordo com as normas-padrão do CENP.

"A amostragem confirma a tendência de que este ano haverá mais licitações, embora haja prefeituras e governos estaduais que não estejam publicando editais na expectativa das definições do TCU", afirma Ricardo Nabhan, presidente da Fenapro, referindo-se à audiência pública do TCU marcada para o dia 1º de agosto, com o objetivo de debater as relações comerciais da administração pública com o setor. Este crescimento, segundo Nabhan, é, em parte, resultado do trabalho realizado pelos Sindicatos das Agências de Propaganda, para incentivar e orientar o poder público quanto à forma de se realizar o processo licitatório.

Ele ressalta, contudo, que o aumento nas licitações públicas de propaganda depende também de orientações e decisões do TCU. "O TCU está analisando o pedido de reexame interposto pela SECOM-PR relativo aos processos de auditorias nos contratos de propaganda e publicidade realizados por diversos órgãos e entidades da administração pública federal e isso cria expectativa no setor público, atrasando a publicação dos editais", destaca Nabhan.

O presidente do Sinapro-DF, Fernando Brettas, conta que este ano foram realizadas seis licitações na área de propaganda, em um total de R$ 411 milhões (Banco do Brasil, correios, Agência de Comunicação do Governo do Distrito Federal, Companhia Energética de Brasília (em curso), Companhia de Água e Esgoto de Brasília e Ministério do Turismo). "Este é um número expressivo se comparado ao ano passado, quando praticamente não houve licitações no Estado", observa Brettas. No Ceará, no primeiro semestre foram realizadas cerca de seis licitações no valor total de R$ 7 milhões. "Isto significa um incremento em relação ao ano passado, em que as licitações públicas no Estado estiveram praticamente paradas", conta Antônio Sarmento de Menezes, presidente do Sinapro-CE.

Já Minas Gerais é o Estado com o maior número de municípios (853), e, portanto, é também o que costuma ter número expressivo de licitações. "Este ano há um número maior de prefeituras e câmaras municipais realizando licitações", conta José Maria Vargas Araújo, ex-presidente do Sinapro-MG e atual diretor-secretário da Fenapro. No Paraná, houve licitação ou renovação de contratos em quase todos os municípios. "Estimamos um crescimento de 30% em relação a 2006, no número de licitações públicas", prevê Hélcio José Gerbecke, presidente do Sinapro-PR.

Já entre os Estados onde há morosidade na publicação de editais, se inclui o Rio Grande do Sul. Segundo João Firme de Oliveira, presidente do Sinapro-RS, desde setembro o governo estadual e seus órgãos não realizam licitações. "Está tudo parado no âmbito estadual, apenas os municípios gaúchos é que estão licitando", conta ele.

Ministério da Saúde busca 'consumo consciente'

O Ministério da Saúde lançou nesta sexta-feira, 10, no Rio de Janeiro, a campanha nacional para o consumo consciente de bebida alcoólica, que visa abrir espaço para a reflexão e discussão a respeito do consumo de bebidas alcoólicas e criar uma atitude mais consciente da sociedade em relação ao consumo.

“Bebidas alcoólicas. Conheça os riscos. Seja responsável” é mote da campanha, produzida pela Master Comunicação, que objetiva apresentar para a sociedade o quadro real da situação do consumo de bebidas alcoólicas e suas conseqüências relacionadas principalmente ao trânsito, juventude e violência.

A ação inclui um filme de 30 segundos e dois de 15 segundos que serão veiculados a partir do dia 11 de agosto nas emissoras Globo, SBT, Record, Bandeirantes, Cultura, Rede TV, JBTV, TV Gazeta, Rede Vida, TV Mulher, TVE e MTV e nos canais de TV fechados TNT, Sportv, Universal, GloboNews, Terra Viva e Canal Rural. A campanha tem criação de Marcelo Romko e Claudio Freire e direção de Claudio Freire e Luciano Toaldo.



Ao lançar a campanha o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse que o objetivo não é acabar com o consumo de álcool. "Existem estudos que mostram até que o consumo de vinho, em quantidades moderadas, é benéfico à saúde", disse ele. Temporão explicou que a política é de redução de danos. "Ninguém está propondo proibir nada, nem há nenhum viés moralista nessa campanha. É simplesmente chamar atenção da sociedade sobre o risco envolvido no consumo precoce e abusivo.”

O ministro ainda apresentou dados mostrando que o uso prejudicial do álcool é um problema de saúde pública no país. De acordo com esses dados, mais da metade das 35 mil mortes por acidentes de trânsito registradas no país em 2005 tiveram causas ligadas ao abuso de bebida e à embriaguez. Segundo Temporão, o governo gasta com a internação de cada vítima de acidentes em média até R$ 56 mil. Um estudo do Instituto Econômico de Pesquisa Aplicadas (Ipea) estima que os custos diretos e indiretos com os acidentes de trânsito no país consomem até R$ 20 milhões por ano.

Sobre o uso precoce do álcool, informações do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) indicam que, entre 2001 e 2005, cresceu em 12,4% o número de adolescentes na faixa de 12 a 17 anos que já experimentaram ou consomem bebidas alcoólicas.

Um levantamento da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) também revela que cerca de 30% das crianças entrevistadas, com idade entre 10 e 12 anos, têm hábito de consumir bebidas alcoólicas em festas. Outros estudos também mostram uma “relação direta do álcool com todo tipo de violência como a agressão interpessoal, agressão contra a mulher e outros acidentes”, alertou o ministro.

Temporão informou que a campanha publicitária lançada hoje também será ampliada para outras mídias, entre elas, as rádios, inclusive comunitárias. Segundo ele, o trabalho de conscientização será feito de maneira “transversal”, envolvendo parcerias com os ministérios da Educação, da Cultura e do Esporte.

O que é a Política Nacional sobre Bebidas Alcoólicas?

A política foi sancionada por decreto presidencial em maio desse ano e traz um conjunto de medidas interministeriais para reduzir e prevenir os danos à saúde e à vida, bem como às situações de violência associadas ao uso prejudicial de bebidas alcoólicas na população brasileira. As ações incluem:
• fortalecer a fiscalização das medidas previstas em lei que visam coibir a associação entre o consumo de álcool e o ato de dirigir;
• fiscalizar a venda para menores de 18 anos e incentivar outras iniciativas visando reduzir o consumo nas faixas mais jovens;
• ampliar e fortalecer as redes locais de atenção integral às pessoas que apresentam problemas decorrentes do consumo de bebidas alcoólicas, como os Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPsAD) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS);
• estimular e fomentar ações que restrinjam os pontos de venda e consumo de bebidas alcoólicas, observando os contextos de maior vulnerabilidade às situações de violência e danos sociais;
• privilegiar as iniciativas de prevenção ao uso de bebidas alcoólicas nos ambientes de trabalho;
• incentivar a regulamentação, o monitoramento e a fiscalização da propaganda e publicidade de bebidas alcoólicas, de modo a proteger segmentos populacionais vulneráveis ao consumo de álcool, como os jovens.
• fomentar o desenvolvimento de tecnologia e pesquisa científicas relacionadas aos danos sociais e à saúde decorrentes do consumo de álcool e a interação das instituições de ensino e pesquisa com serviços sociais, de saúde, e de segurança pública.

As informações são da Agência Brasil.

domingo, agosto 12, 2007

Todo dia é Dia dos Pais

Hoje, todo pai deveria tirar o dia para refletir sobre seu papel na educação dos filhos. Lembrar que sempre deve dar o bom exemplo!!!!

Essa campanha é perfeita para o Dia dos Pais!!!

Não fume na presença de seu filho.

Não fume na presença de seu filho.

terça-feira, agosto 07, 2007

VISTA-SE - Use sempre Camisinha

MARCA
O Vista-se é um selo que passa a assinar todas as peças de promoção ao uso do preservativo produzidas pelo Ministério da Saúde e seus parceiros e que poderá ser aplicada também nos materiais de prevenção das ONG, empresas da iniciativa privada e outras instituições governamentais.

1. O que é o VISTA-SE?
Trata-se de uma marca, um "selo", que irá assinar todas as peças de promoção ao uso do preservativo produzidas pelo Ministério da Saúde e seus parceiros. ONGs, empresas da iniciativa privada e outras instituições governamentais podem aplicar a marca em seus materiais de prevenção.

2. Por que criar uma marca?
Essa é uma estratégia de comunicação bastante utilizada por vários motivos, mas três se destacam:
Aumento do recall , ou aumento da lembrança espontânea da mensagem. Se todas as campanhas de promoção ao uso do preservativo tiverem a mesma assinatura (do Ministério e de seus parceiros), o público, além da mensagem da campanha, terá também uma referência de identidade, atribuindo todas as ações a um mesmo conjunto, uma mesma idéia, um mesmo objetivo.

A força do símbolo como elemento de comunicação. Com o tempo e com a insistência em sua exposição, o símbolo do VISTA-SE pode tomar o lugar da mensagem "use sempre camisinha". O entendimento de um símbolo é mais rápido, mais objetivo e direto. Além de possibilitar outras aplicações de visibilidade, fora da mídia convencional.

CARTAZ

A capacidade de mobilização. A maioria das pessoas concorda que é importante o uso freqüente da camisinha, mas não sabe o que fazer a respeito. O símbolo do VISTA-SE possibilita que essas pessoas expressem essa idéia (use camisinha) de forma ordenada e, portanto, mais eficiente.
3. Por que o foco no preservativo masculino?
É o produto mais comum no mercado, é o foco de distribuição gratuita das ações do Ministério e o homem ainda é o maior consumidor de preservativos no país. Para o homem, a frase VISTA-SE é entendida como um comando, para a mulher, a mesma frase é traduzida como discurso - uma mulher com a camiseta do VISTA-SE transmite uma mensagem para os homens e mostra que sabe a importância do uso do preservativo.

4. Como foi elaborada esta campanha?
Com a participação de diversos parceiros: sociedade civil, representantes de universidades, agências internacionais e outras instâncias do governo. Além disso, as opções de campanha apresentadas pela agência de publicidade do Ministério foram pré-testadas junto ao público-alvo da campanha.
O filme escolhido e a filosofia do VISTA-SE foram apresentados para formadores de opinião e muitos deles (atores, músicos, etc.) emprestaram sua imagem à campanha, de forma gratuita.

FOLDER

5. Saiba um pouco mais dos hábitos do brasileiro de 15 a 54 anos em relação ao uso da camisinha:
52% já receberam ou pegaram preservativo de graça - a maioria em postos de saúde e durante o carnaval;
96% sabem que o preservativo é a melhor maneira de evitar a transmissão do HIV nas relações sexuais.
25% usam o preservativo regularmente, em qualquer parceria.
67% afirmam ter usado o preservativo em sua última relação eventual.
Por que o brasileiro não usa o preservativo?
45,8% - porque a última relação foi com o cônjuge.
11,5% - porque confiam no parceiro.
11,4% - porque têm parceria fixa.
8,8% - porque não gosta ou o parceiro(a) não gosta.
6,3% - porque não tinha na hora da relação.
4,3% - porque "não precisa".
3,6% - porque não quis.

Texto e layouts extraído do site www.aids.gov.br

sexta-feira, agosto 03, 2007

Publicitários defendem modelo vigente da propaganda

Discutir o modelo brasileiro de publicidade e definir como devem ser administrados contratos de propaganda do Governo Federal foram a tônica da audiência que recebeu representantes do mercado na úlitma quarta-feira, 1, em Brasília. O TCU (Tribunal de Contas da União) fez, recentemente, recomendações sobre como devem correr as atividades no setor. Entre elas, está o não reconhecimento do Cenp, órgão criado para regulamentar as normas éticas da publicidade nacional e sua função de atuar como parâmetro para remuneração das agências. Isto é, o Tribunal questiona a prática da bonificação por volume, (BV), valor transferido dos veículos às agências de acordo com o montante veiculado em seus canais.

Entre as sugestões do TCU, figuram também a de o Governo reduzir para uma empresa a produção da comunicação institucional. Atualmente, o trabalho é exercido por duas agências: Lew,Lara e Matisse. Segundo o presidente do Grupo de Mídia, Ângelo Franzão Neto, os representantes do mercado querem "revisão de posicionamento do TCU", pois argumenta que a publicidade já é efetivamente regulada.

O decreto número 4.563, que estabelece o Cenp como referência, foi sancionado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Ao substituí-lo na presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva manteve a lei vigente. Em novembro de 2006, o ministro Ubiratan Aguiar relatou o acórdão 2.062 em que pede a revogação do decreto e a consolidação de um novo referencial para a publicidade.

Dalton Pastore, presidente da ABAP (Associação Brasileira das Agências de Publicidade), disse que a entidade "rejeita qualquer rótulo para a indústria da comunicação brasileira que não reflita com justiça a seriedade de um setor que é fundamental para o desenvolvimento econômico e social, que avaliza a liberdade e a independência de imprensa".

Representantes da ABA (Associação Brasileira de Anunciantes), Marcos Caetano e Rafael Sampaio, endossaram Pastore e defenderam o Cenp alegando que seria um retrocesso acabar com as Normas-Padrão e que a medida desorganizaria um setor de "excelência mundial comprovada".

O ministro Marcos Vinícios Vilaça é o encarregado pelo reexame do acórdão solicitado pela Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República). Após as manifestações do setor, uma decisão final deve ser anunciada em breve.

Matéria extraído do site Adnews - www.adnews.com.br