terça-feira, fevereiro 27, 2007
Comportamento feminino ou estratégia de marketing?
Por Ligia Martins de Almeida em 27/2/2007, no site Observatório da Imprensa.
"As princesinhas estão por toda parte. De coroa dourada e saias coloridas, elas vão à escola, ao playground e ao dentista."
É assim que a revista Veja começa a matéria de comportamento da semana (edição nº 1997, de 28/2/2007): "Todas querem ser princesas". A dúvida, para o leitor, é se é mesmo de uma matéria de comportamento ou apenas uma desculpa para promover um produto, no caso as bonecas de princesa.
Se for comportamento, a revista deveria ter dito quantas são essas meninas que aderiram à nova mania. Parece, pela matéria, que são apenas algumas meninas de classe média alta que têm acesso a roupas caras, dentistas que também se vestem de princesa e pais que podem pagar 75 reais por um brinquedo. Também poderia ter dito quantas e qual o perfil das dentistas que se submetem a representar uma caricatura para ganhar a clientela. É claro que essa a mania não chegou às camadas normais da classe média e muito menos à periferia, onde 75 reais representam uma compra básica de supermercado.
Enfim, é um caso particular, e não uma tendência. Talvez tenha sido apenas um erro de retranca. Onde se lê "comportamento", deveria se ler "consumo" ou "marketing". Ou será que os editores de Veja acreditam que basta juntar algumas declarações para transformar qualquer matéria em análise de comportamento?
Por que um príncipe encantado?
Um marqueteiro, uma mãe consumidora e uma psicóloga foram os escolhidos pela revista para justificar a retranca "comportamento":
Para o marketeiro: "O gosto pelas princesas é inerente às meninas", disse Mooney [chefe da divisão de produtos de consumo da Disney] à Veja. "Elas adoram os finais felizes e pensam que são princesas de verdade."
O depoimento da mãe consumidora: "Eu gostava muito das princesas quando era criança, mas não havia todas essas coisas para comprar".
A palavra da psicóloga: "‘O romantismo e a vaidade são valores femininos que independem da época ou do lugar em que a mulher vive’, diz a psicóloga Sara Kislanov, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro".
Mas como ficam as mulheres que trabalham, lutam pela independência financeira, fazem carreira como executivas e buscam um companheiro em vez de um príncipe encantado? Como ficam as leitoras que querem que suas filhas, desde pequenas, brinquem em igualdade de condições com os irmãos?
Óbvio anúncio comercial
Para elas, a revista reservou um parágrafo que deve servir para diminuir a resistência quanto às bonecas que representam o que há de mais caricato sobre o comportamento feminino:
"Algumas feministas – americanas, naturalmente – preocupam-se com conceitos retrógrados que possam ser transmitidos pelas bonequinhas. Branca de Neve, em especial, surgiu num desenho animado de 1937. O modelo feminino da época era o da menina prendada, sem grandes iniciativas e cujo principal atributo era a beleza. As meninas deveriam ser guardadas em casa até ser escolhidas por um príncipe encantado. Preocupam-se à toa. No pacote Disney há princesas para todos os gostos e temperamentos. Branca de Neve, Aurora (Bela Adormecida), Cinderela são do tipo tradicional, à espera do Príncipe Encantado. Mas a chinesa Mulan se veste de homem para ir à guerra em defesa do reino e a sereia Ariel tem comportamento independente, tipicamente moderno."
E para as leitoras que ainda não foram contaminadas pela mania de princesa das filhas, a revista chama para o site, onde promete dizer "que tipo de princesa sua filha é". Três testes absolutamente idiotas que prometem tirar as dúvidas das leitoras – as quais, certamente, terão mais facilidade na hora de escolher a boneca para suas filhas. Isto Porque se há uma coisa que os editores de Veja sabem é que o que sai na revista, se ainda não é moda, acaba virando. Portanto, nada melhor do que dizer que algum produto é mania para que todo mundo queira comprar.
Melhor ainda se a dica de consumo vier disfarçada como matéria de "comportamento": um bom disfarce para um óbvio anúncio comercial.
"As princesinhas estão por toda parte. De coroa dourada e saias coloridas, elas vão à escola, ao playground e ao dentista."
É assim que a revista Veja começa a matéria de comportamento da semana (edição nº 1997, de 28/2/2007): "Todas querem ser princesas". A dúvida, para o leitor, é se é mesmo de uma matéria de comportamento ou apenas uma desculpa para promover um produto, no caso as bonecas de princesa.
Se for comportamento, a revista deveria ter dito quantas são essas meninas que aderiram à nova mania. Parece, pela matéria, que são apenas algumas meninas de classe média alta que têm acesso a roupas caras, dentistas que também se vestem de princesa e pais que podem pagar 75 reais por um brinquedo. Também poderia ter dito quantas e qual o perfil das dentistas que se submetem a representar uma caricatura para ganhar a clientela. É claro que essa a mania não chegou às camadas normais da classe média e muito menos à periferia, onde 75 reais representam uma compra básica de supermercado.
Enfim, é um caso particular, e não uma tendência. Talvez tenha sido apenas um erro de retranca. Onde se lê "comportamento", deveria se ler "consumo" ou "marketing". Ou será que os editores de Veja acreditam que basta juntar algumas declarações para transformar qualquer matéria em análise de comportamento?
Por que um príncipe encantado?
Um marqueteiro, uma mãe consumidora e uma psicóloga foram os escolhidos pela revista para justificar a retranca "comportamento":
Para o marketeiro: "O gosto pelas princesas é inerente às meninas", disse Mooney [chefe da divisão de produtos de consumo da Disney] à Veja. "Elas adoram os finais felizes e pensam que são princesas de verdade."
O depoimento da mãe consumidora: "Eu gostava muito das princesas quando era criança, mas não havia todas essas coisas para comprar".
A palavra da psicóloga: "‘O romantismo e a vaidade são valores femininos que independem da época ou do lugar em que a mulher vive’, diz a psicóloga Sara Kislanov, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro".
Mas como ficam as mulheres que trabalham, lutam pela independência financeira, fazem carreira como executivas e buscam um companheiro em vez de um príncipe encantado? Como ficam as leitoras que querem que suas filhas, desde pequenas, brinquem em igualdade de condições com os irmãos?
Óbvio anúncio comercial
Para elas, a revista reservou um parágrafo que deve servir para diminuir a resistência quanto às bonecas que representam o que há de mais caricato sobre o comportamento feminino:
"Algumas feministas – americanas, naturalmente – preocupam-se com conceitos retrógrados que possam ser transmitidos pelas bonequinhas. Branca de Neve, em especial, surgiu num desenho animado de 1937. O modelo feminino da época era o da menina prendada, sem grandes iniciativas e cujo principal atributo era a beleza. As meninas deveriam ser guardadas em casa até ser escolhidas por um príncipe encantado. Preocupam-se à toa. No pacote Disney há princesas para todos os gostos e temperamentos. Branca de Neve, Aurora (Bela Adormecida), Cinderela são do tipo tradicional, à espera do Príncipe Encantado. Mas a chinesa Mulan se veste de homem para ir à guerra em defesa do reino e a sereia Ariel tem comportamento independente, tipicamente moderno."
E para as leitoras que ainda não foram contaminadas pela mania de princesa das filhas, a revista chama para o site, onde promete dizer "que tipo de princesa sua filha é". Três testes absolutamente idiotas que prometem tirar as dúvidas das leitoras – as quais, certamente, terão mais facilidade na hora de escolher a boneca para suas filhas. Isto Porque se há uma coisa que os editores de Veja sabem é que o que sai na revista, se ainda não é moda, acaba virando. Portanto, nada melhor do que dizer que algum produto é mania para que todo mundo queira comprar.
Melhor ainda se a dica de consumo vier disfarçada como matéria de "comportamento": um bom disfarce para um óbvio anúncio comercial.
segunda-feira, fevereiro 26, 2007
A visão equivocada de um jornalista sobre a propaganda de governo
Propaganda do governo não elege candidato
Matéria de Carlos H. Knapp, veiculada em 25/07/2006.
A Justiça Eleitoral impede, nos meses que antecedem as eleições, que o governo federal divulgue, por meio de campanhas de publicidade, suas iniciativas e os resultados positivos de sua gestão. Acredita-se que tais campanhas, se realizadas, poderiam favorecer a candidatura Lula. Antes da intervenção da Justiça Eleitoral, os adversários do presidente e a mídia já denunciavam esse uso indevido da "máquina do governo".
Até que ponto anúncios elogiando o governo podem ter influência numa eleição? Até que ponto a propaganda oficial consegue condicionar o comportamento cívico do cidadão? Em 2002, no mesmo período que antecedia as eleições presidenciais, o governo federal mandou publicar na mídia nacional uma intensa campanha para celebrar os "Oito Anos do Real". Os anúncios da campanha contavam os feitos dos dois governos de Fernando Henrique nas suas várias áreas de atuação – infra-estrutura, educação, saúde, saneamento etc. – e demonstravam como o país tinha avançado no "rumo certo" desde que a introdução do real tinha neutralizado a inflação.
Todos os anúncios na TV, nas revistas, nos jornais, eram assinados pelo governo federal e estavam identificados por um oito estilizado, simbolizando os oito anos de real. Você não se lembra? Ninguém se lembra. Eu mesmo só me lembro porque sou do ramo e na época tive relação com o assunto.
Na campanha eleitoral que se seguiu, os candidatos da oposição insistiram em afirmar que "esse governo não fez nada". Nos debates de televisão, Lula, Garotinho e Ciro Gomes submeteram José Serra, o candidato do governo, a interpelações calcadas na mesma tecla – "esse governo não fez nada". Ora, a afirmação aparentemente não tinha razão de ser porque, três ou quatro meses antes, muitos milhões tinham sido gastos em publicidade para revelar que o governo tinha, sim, feito muita coisa. Ou será que ninguém tinha notado as páginas duplas em Veja, os comerciais na Rede Globo, as páginas inteiras de jornais?
O próprio Serra, acuado nos debates, parecia também não ter visto a publicidade, porque em lugar de contestar enfaticamente a acusação, repetindo informações dos anúncios, se refugiava em evasivas.
Expectativa frustrada
A dispendiosa campanha "Oito Anos de Real", publicada às portas das eleições de 2002, não exerceu qualquer influência sobre os candidatos e sobre os eleitores. Foi inócua, esforço e dinheiro público desperdiçados. Do mesmo modo, se não tivesse sido vetada pela Justiça Eleitoral, a publicidade do atual governo federal teria pouco ou nenhum efeito perceptível sobre as eleições de 2006.
A explicação é simples: para se comunicar com o cidadão, o governo sempre insiste em usar a forma de comunicação errada. E a comunicação não se dá.
Ao empregar anúncios criados pelas agências e veiculados em espaços pagos, o governo adota a forma e o estilo sedutor da publicidade comercial para tentar vender informação ao consumidor. Mas este não encontra nessa publicidade "o que comprar"; ele a ignora porque as mensagens que falam de feitos oficiais como se fossem produtos não prometem satisfazer desejo de consumo algum.
O formato, a linguagem e o ambiente do anúncio comunicam uma expectativa que é frustrada por um conteúdo equivocado. As informações que o governo tem a dar não interessam ao consumidor e sim ao cidadão – e para se comunicar com este interlocutor a linguagem, a forma e o espaço são necessariamente outros.
Vício recorrente
Em nenhum país democrático o poder público emprega os artifícios da propaganda comercial para dar conta de seus atos (em certos países a propaganda oficial é proibida por lei). Nesses lugares a sociedade inteira fica informada das ações do governo porque este se comunica com o cidadão pelo meio adequado, a imprensa. Lá, em vez de anúncios autolaudatórios, o cidadão lê e ouve notas, notícias, editoriais, comentários, debates, reportagens, enfim, matérias publicadas espontaneamente pela mídia que se originam em entrevistas, informações, dados ou declarações oferecidas pelo governo.
Prestar contas ao cidadão, comunicar à sociedade o que faz um governo empossado por essa sociedade, é um dever que pode ser cumprido por intermédio do jornalismo. Para tanto, as autoridades e os responsáveis pelas políticas públicas devem dar a informação aos jornalistas para que estes possam transformá-la em notícia e transmiti-la livremente à sociedade, atribuindo a essa notícia a importância relativa que possui.
Por que no Brasil existe a cultura, ou melhor, o vício da propaganda de governo? Esta é uma outra história que fica para uma outra vez.
Matéria de Carlos H. Knapp, veiculada em 25/07/2006.
A Justiça Eleitoral impede, nos meses que antecedem as eleições, que o governo federal divulgue, por meio de campanhas de publicidade, suas iniciativas e os resultados positivos de sua gestão. Acredita-se que tais campanhas, se realizadas, poderiam favorecer a candidatura Lula. Antes da intervenção da Justiça Eleitoral, os adversários do presidente e a mídia já denunciavam esse uso indevido da "máquina do governo".
Até que ponto anúncios elogiando o governo podem ter influência numa eleição? Até que ponto a propaganda oficial consegue condicionar o comportamento cívico do cidadão? Em 2002, no mesmo período que antecedia as eleições presidenciais, o governo federal mandou publicar na mídia nacional uma intensa campanha para celebrar os "Oito Anos do Real". Os anúncios da campanha contavam os feitos dos dois governos de Fernando Henrique nas suas várias áreas de atuação – infra-estrutura, educação, saúde, saneamento etc. – e demonstravam como o país tinha avançado no "rumo certo" desde que a introdução do real tinha neutralizado a inflação.
Todos os anúncios na TV, nas revistas, nos jornais, eram assinados pelo governo federal e estavam identificados por um oito estilizado, simbolizando os oito anos de real. Você não se lembra? Ninguém se lembra. Eu mesmo só me lembro porque sou do ramo e na época tive relação com o assunto.
Na campanha eleitoral que se seguiu, os candidatos da oposição insistiram em afirmar que "esse governo não fez nada". Nos debates de televisão, Lula, Garotinho e Ciro Gomes submeteram José Serra, o candidato do governo, a interpelações calcadas na mesma tecla – "esse governo não fez nada". Ora, a afirmação aparentemente não tinha razão de ser porque, três ou quatro meses antes, muitos milhões tinham sido gastos em publicidade para revelar que o governo tinha, sim, feito muita coisa. Ou será que ninguém tinha notado as páginas duplas em Veja, os comerciais na Rede Globo, as páginas inteiras de jornais?
O próprio Serra, acuado nos debates, parecia também não ter visto a publicidade, porque em lugar de contestar enfaticamente a acusação, repetindo informações dos anúncios, se refugiava em evasivas.
Expectativa frustrada
A dispendiosa campanha "Oito Anos de Real", publicada às portas das eleições de 2002, não exerceu qualquer influência sobre os candidatos e sobre os eleitores. Foi inócua, esforço e dinheiro público desperdiçados. Do mesmo modo, se não tivesse sido vetada pela Justiça Eleitoral, a publicidade do atual governo federal teria pouco ou nenhum efeito perceptível sobre as eleições de 2006.
A explicação é simples: para se comunicar com o cidadão, o governo sempre insiste em usar a forma de comunicação errada. E a comunicação não se dá.
Ao empregar anúncios criados pelas agências e veiculados em espaços pagos, o governo adota a forma e o estilo sedutor da publicidade comercial para tentar vender informação ao consumidor. Mas este não encontra nessa publicidade "o que comprar"; ele a ignora porque as mensagens que falam de feitos oficiais como se fossem produtos não prometem satisfazer desejo de consumo algum.
O formato, a linguagem e o ambiente do anúncio comunicam uma expectativa que é frustrada por um conteúdo equivocado. As informações que o governo tem a dar não interessam ao consumidor e sim ao cidadão – e para se comunicar com este interlocutor a linguagem, a forma e o espaço são necessariamente outros.
Vício recorrente
Em nenhum país democrático o poder público emprega os artifícios da propaganda comercial para dar conta de seus atos (em certos países a propaganda oficial é proibida por lei). Nesses lugares a sociedade inteira fica informada das ações do governo porque este se comunica com o cidadão pelo meio adequado, a imprensa. Lá, em vez de anúncios autolaudatórios, o cidadão lê e ouve notas, notícias, editoriais, comentários, debates, reportagens, enfim, matérias publicadas espontaneamente pela mídia que se originam em entrevistas, informações, dados ou declarações oferecidas pelo governo.
Prestar contas ao cidadão, comunicar à sociedade o que faz um governo empossado por essa sociedade, é um dever que pode ser cumprido por intermédio do jornalismo. Para tanto, as autoridades e os responsáveis pelas políticas públicas devem dar a informação aos jornalistas para que estes possam transformá-la em notícia e transmiti-la livremente à sociedade, atribuindo a essa notícia a importância relativa que possui.
Por que no Brasil existe a cultura, ou melhor, o vício da propaganda de governo? Esta é uma outra história que fica para uma outra vez.
sexta-feira, fevereiro 23, 2007
Pregão Eletrônico não é a melhor solução
Por PCosta
Em tempos de constante intervenção judicial nas licitações de comunicação de orgãos públicos, a contratação de serviços de publicidade, por meio de Pregão Eletrônico, deveria ser reavaliada, uma vez que essa modalidade de concorrência não contribui com a profissionalização do mercado publicitário, com as agências que buscam resultados para o cliente, e principalmente com o próprio contratante, que muitas vezes não recebe o objeto licitado: uma ação de comunicação eficiente.
Contudo, reconheço que o Pregão Eletrônico é um excelente instrumento para a redução do preço unitário de produtos no varejo – remédio, peças de computador, maquinários, material de limpeza e por aí vai. Porém, para a contratação de serviços que envolvem mão-de-obra com qualificação profissional, bagagem teórica e experiência de mercado, fica claro que não é, nem de longe, a melhor solução .
Por isso, tornou-se terreno fértil para agências aventureiras e inexperientes, que na maioria das vezes apresentam preços incompatíveis com o mercado, só para conseguir o JOB. Sem a menor preocupação em gerar resultado para o cliente.
Dou um exemplo: No dia 15/02, foi realizado um Pregão Eletrônico, modalidade Presencial, para a contratação de empresa especializada em comunicação, que deveria criar identidade visual de campanha publicitária, composta por: folder instrutivo, folder institucional, capa para cartilha e diagramação, cartaz institucional, cartaz comemorativo, banner institucional e aprimoramento de site.
O edital estipulou que os valores das propostas de preço não podiam exceder R$ 35mil. Por ser Pregão Eletrônico Presencial, as 3 agências que apresentassem as propostas mais baixas, ainda iam passar por uma nova disputa, por meio de lances verbais.
Acreditem!!! No final do processo, uma das agências levou o JOB por R$9 mil.
Me contem. Como uma agência de médio porte, que paga impostos em dia, mensalidade do sindicato, encargos trabalhistas, luz, água, aluguel, equipamentos, material de escritório, telefone e profissionais qualificados conseguirá sobreviver no mercado, se de um lado as grandes agências ganham as maiores licitações, e do outro as pequenas agências fazem de tudo para pegar a sobra???
Quem arrumar uma explicação justa, comenta aí!!!!!!!!!
Em tempos de constante intervenção judicial nas licitações de comunicação de orgãos públicos, a contratação de serviços de publicidade, por meio de Pregão Eletrônico, deveria ser reavaliada, uma vez que essa modalidade de concorrência não contribui com a profissionalização do mercado publicitário, com as agências que buscam resultados para o cliente, e principalmente com o próprio contratante, que muitas vezes não recebe o objeto licitado: uma ação de comunicação eficiente.
Contudo, reconheço que o Pregão Eletrônico é um excelente instrumento para a redução do preço unitário de produtos no varejo – remédio, peças de computador, maquinários, material de limpeza e por aí vai. Porém, para a contratação de serviços que envolvem mão-de-obra com qualificação profissional, bagagem teórica e experiência de mercado, fica claro que não é, nem de longe, a melhor solução .
Por isso, tornou-se terreno fértil para agências aventureiras e inexperientes, que na maioria das vezes apresentam preços incompatíveis com o mercado, só para conseguir o JOB. Sem a menor preocupação em gerar resultado para o cliente.
Dou um exemplo: No dia 15/02, foi realizado um Pregão Eletrônico, modalidade Presencial, para a contratação de empresa especializada em comunicação, que deveria criar identidade visual de campanha publicitária, composta por: folder instrutivo, folder institucional, capa para cartilha e diagramação, cartaz institucional, cartaz comemorativo, banner institucional e aprimoramento de site.
O edital estipulou que os valores das propostas de preço não podiam exceder R$ 35mil. Por ser Pregão Eletrônico Presencial, as 3 agências que apresentassem as propostas mais baixas, ainda iam passar por uma nova disputa, por meio de lances verbais.
Acreditem!!! No final do processo, uma das agências levou o JOB por R$9 mil.
Me contem. Como uma agência de médio porte, que paga impostos em dia, mensalidade do sindicato, encargos trabalhistas, luz, água, aluguel, equipamentos, material de escritório, telefone e profissionais qualificados conseguirá sobreviver no mercado, se de um lado as grandes agências ganham as maiores licitações, e do outro as pequenas agências fazem de tudo para pegar a sobra???
Quem arrumar uma explicação justa, comenta aí!!!!!!!!!
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Contratos e licitações
quinta-feira, fevereiro 22, 2007
Francamente!!!!!!!
As capas dos jornais de três grandes conglomerados de comunicação do Brasil, que publicam jornais em São Paulo, revelam em dois deles - grupos Folha e Estado - a proteção ao governo de José Serra.
Como se pode ver acima, apenas o jornal Diário de S. Paulo, das Organizações Globo, publicou a paralisação das obras da linha 4 (amarela) do Metrô de São Paulo na manchete. Na Folha, o assunto ficou abaixo da dobra da primeira página, portanto sem visibilidade para quem olha o jornal dobrado nas bancas. O Estadão disfarçou um pouco a proteção a Serra e deu no alto, mas escondeu a notícia dentro do caderno Metrópoles, mesma opção feita pela Folha, que publicou a história em uma página interna e par do caderno cotidiano.
As obras da linha amarela do Metrô paulistano são as mais caras em andamento no Brasil. Um desabamento no início do ano já matou 7 pessoas e deixou uma cratera no coração do bairro de Pinheiros. Assim, custa a crer que a paralisação dos trabalhos não mereça da imprensa de São Paulo nem sequer a capa de seus cadernos locais.
No caso da Folha, em que a proteção ao tucano é mais evidente, o jornal não apenas deu o menor destaque para a paralisação das obras em sua primeira página como também publicou uma pequena reportagem em que "especialistas garantem" que os problemas de soldagem encontrados em uma das estações não oferece riscos de desabamentos, contrariando o laudo divulgado anteontem pelo Jornal Nacional da TV Globo.
Alguém precisa avisar ao pessoal do Estadão e da Folha que o problema do Metrô é na verdade uma herança que Serra recebeu de seu antecessor e correligionário Geraldo Alckmin (fogo no ninho tucano). A lambança foi feita na gestão anterior e nada tem a ver com Serra. É claro que não é bom para os tucanos reconhecer erros passados, mas no caso específico de Serra os erros na construção Metrô podem significar uma pá de cal nas pretensões de Alckmin em disputar a prefeitura de São Paulo em 2008 ou a presidência da República em 2010. Em suma, parece que os jornalões paulistas estão sendo mais realistas do que o Rei... (texto estraído do Blog Voto Lula)
Já em seu blog, José Dirceu denunciou um fato relevante no caso do Metrô de SP, que a imprensa descaradamente jogou debaixo do tapete:
Segundo o ex-ministro, uma nota do Painel da Folha (só para assinantes), intitulada "Blindagem", registrou que o Metrô de São Paulo contratou o escritório de Miguel Reale Júnior para defender seus diretores em ações criminais motivadas pelo acidente nas obras da linha 4. A empresa do governo alegou "inexigibilidade de licitação" para escolher o advogado, que foi ministro de FHC e tesoureiro da campanha presidencial de Geraldo Alckmin.
José Dirceu se diz curioso para saber como a nossa imprensa vai tratar essa informação:
- Imaginem o escândalo que fariam se coisa semelhante ocorresse no governo Lula? Contratar sem licitação um escritório de um ex-ministro e tesoureiro da campanha presidencial para defender uma empresa do governo. O mundo, certamente, cairia sobre as nossas cabeças. Com a palavra, o Ministério Público Estadual.
Diante desses fatos, me pergunto cadê a moralidade defendida pela imprensa??? Fico impressionado com a falta de ética de alguns jornais, que se apropriam do rótulo de defensores do interesse público (consolidado no pós-ditadura) para defender o interesse do grupos de comunicação a que pertence.
Depois, fica jornalista dizendo publicamente que a desinformação da sociedade brasileira é reflexo do descaso do governo com a democratização da comunicação, uma vez que investe pesadamente em publicidade e esquece de implementar políticas públicas que garantem o amplo acesso dos cidadãos à informação. Francamente!!!!!!!
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Resenha
terça-feira, fevereiro 20, 2007
GRECIN 2010
Por PCosta
Quando uma empresa está devendo Deus e todo mundo, sem crédito na praça, com o imagem manchada e o nome dos sócios mais sujos que pau de galinheiro, a primeira idéia de tantos administradores sem escrúpulos que existem por aí é:
- Vamos falir a firma, dar o cano nos fornecedores, nos empregados, usar o dinheiro para abrir outra empresa, em outro endereço e continuar operando na praça.
Rapidamente o sócio que se acha mais esperto, metido a publicitário, acrescenta:
- Podemos colocar um nome ”da moda” e criar uma marca super transada. Todos pensarão que é uma nova empresa no mercado. Com alguns toques de marketing, vamos arrasar.
Porém, o sócio mais moderado, cauteloso, com a pulga atrás da orelha, diz ter dúvidas quanto a suposta ingenuidade e falta de memória das almas alheias.
- Estou preocupado com minha imagem, pois a empresa está há anos no mercado e todos sabem que sou um dos donos. Esse rolo todo pode comprometer meus planos de concorrer a uma vaga na Assembléia Estadual daqui á 4 anos.
- Bobagem!!! - interrompe o "criativo de plantão".
- Para tudo tem jeito. O negócio é simples. Vamos usar parte do dinheiro para mudar o nosso visual. Comprar roupas, contratar personal trainner, fazer plástica e até pintar o cabelo. Fiquei sabendo de uma tinta fantástica, que o marqueteiro do PFL está recomendando para todos os políticos do partido mudarem a aparência!!!
-Mesmo. Não sabia. Com essa tinta ficarei diferente e na próxima eleição ninguém lembrará que sou um dos donos da empresa falida. Qual é o nome desse santo produto???
- Grecin 2010.
Quando uma empresa está devendo Deus e todo mundo, sem crédito na praça, com o imagem manchada e o nome dos sócios mais sujos que pau de galinheiro, a primeira idéia de tantos administradores sem escrúpulos que existem por aí é:
- Vamos falir a firma, dar o cano nos fornecedores, nos empregados, usar o dinheiro para abrir outra empresa, em outro endereço e continuar operando na praça.
Rapidamente o sócio que se acha mais esperto, metido a publicitário, acrescenta:
- Podemos colocar um nome ”da moda” e criar uma marca super transada. Todos pensarão que é uma nova empresa no mercado. Com alguns toques de marketing, vamos arrasar.
Porém, o sócio mais moderado, cauteloso, com a pulga atrás da orelha, diz ter dúvidas quanto a suposta ingenuidade e falta de memória das almas alheias.
- Estou preocupado com minha imagem, pois a empresa está há anos no mercado e todos sabem que sou um dos donos. Esse rolo todo pode comprometer meus planos de concorrer a uma vaga na Assembléia Estadual daqui á 4 anos.
- Bobagem!!! - interrompe o "criativo de plantão".
- Para tudo tem jeito. O negócio é simples. Vamos usar parte do dinheiro para mudar o nosso visual. Comprar roupas, contratar personal trainner, fazer plástica e até pintar o cabelo. Fiquei sabendo de uma tinta fantástica, que o marqueteiro do PFL está recomendando para todos os políticos do partido mudarem a aparência!!!
-Mesmo. Não sabia. Com essa tinta ficarei diferente e na próxima eleição ninguém lembrará que sou um dos donos da empresa falida. Qual é o nome desse santo produto???
- Grecin 2010.
segunda-feira, fevereiro 19, 2007
quinta-feira, fevereiro 15, 2007
A utilidade pública da publicidade
Por PCosta
Nem o ¨espirito¨ mobilizador desencadeado pelas Diretas já, tão pouco a construção de uma agenda social demandada pela Constituição de 1988 conseguiram que governo, sociedade e agentes de comunicação iniciassem um profundo debate sobre a utilização da publicidade governamental como instrumento de defesa do interesse público.
Na Europa, por exemplo, esse debate começou no início da década de 70, pegando carona na efervescência das discussões que definiram o papel das instituições que compõem o Estado no fortalecimento da democracia.
Naquele época, atores e grupos civis, organizados e preocupados com o poder de penetração dos veículos, passaram a exigir que o governo, além de normatizar o mercado da comunicação, veiculasse informações de Estado com o intuito de fortalecer a cidadania, estimular a consciência política e principalmente, ampliar o diálogo entre poder público e sociedade.
No Brasil, contudo, um importante passo foi dado rumo ao questionamento sobre a utilidade da publicidade no atendimento do interesse do cidadão. A agência de propaganda NovaS/B, que se intitula ¨a primeira agência do Brasil com expertise em Comunicação de Interesse Público¨, lançou o movimento Diga Não a Obesidade Infantil - www.diganaoaobesidadeinfantil.com.br.
Com layout bem resolvido – foto grande, título em destaque e texto com alto teor informativo, a campanha vai direto ao ponto: levanta um problema de saúde pública, diz quais as consequências da obesidade infantil e pontua os caminhos para o cidadão combater a doença.
Sem dúvida, a iniciativa é importante para colocar em pauta o debate sobre o papel da comunicação na defsa do interesse público. Espero que não caia no esquecimento daqui alguns meses.
Nem o ¨espirito¨ mobilizador desencadeado pelas Diretas já, tão pouco a construção de uma agenda social demandada pela Constituição de 1988 conseguiram que governo, sociedade e agentes de comunicação iniciassem um profundo debate sobre a utilização da publicidade governamental como instrumento de defesa do interesse público.
Na Europa, por exemplo, esse debate começou no início da década de 70, pegando carona na efervescência das discussões que definiram o papel das instituições que compõem o Estado no fortalecimento da democracia.
Naquele época, atores e grupos civis, organizados e preocupados com o poder de penetração dos veículos, passaram a exigir que o governo, além de normatizar o mercado da comunicação, veiculasse informações de Estado com o intuito de fortalecer a cidadania, estimular a consciência política e principalmente, ampliar o diálogo entre poder público e sociedade.
No Brasil, contudo, um importante passo foi dado rumo ao questionamento sobre a utilidade da publicidade no atendimento do interesse do cidadão. A agência de propaganda NovaS/B, que se intitula ¨a primeira agência do Brasil com expertise em Comunicação de Interesse Público¨, lançou o movimento Diga Não a Obesidade Infantil - www.diganaoaobesidadeinfantil.com.br.
Com layout bem resolvido – foto grande, título em destaque e texto com alto teor informativo, a campanha vai direto ao ponto: levanta um problema de saúde pública, diz quais as consequências da obesidade infantil e pontua os caminhos para o cidadão combater a doença.
Sem dúvida, a iniciativa é importante para colocar em pauta o debate sobre o papel da comunicação na defsa do interesse público. Espero que não caia no esquecimento daqui alguns meses.
segunda-feira, fevereiro 12, 2007
Reflexão sobre a relação entre mídia e política
Os paradestinatários, a vez dos outsiders, a política velada pela mídia, a informação vem na forma de entretenimento. ..
Resumo da entrevista do politicólogo argentino Gustavo Martinez Pandiani ao Jornal La Nacion.
1- A vídeodemocracia em que vivemos prioriza os formatos audiovisuais em detrimento dos textuais. Como diz Umberto Eco: a TV é veneno, mas também é o antídoto. Os políticos chegam pela forma, mas depois devem encontrar a maneira de transmitir o conteúdo.
2- Este cenário é inevitável e muda a forma de fazer política. Por isso digo que os políticos devem aprender a viver nessa plataforma. A erupção da mídia e especialmente da audiovisual modificou também a lógica da territorialidade da política. Se está posicionado em um imaginário que nem é ideológico, nem distrital. Não é um referente de esquerda, nem de centro, nem de direita.
3- Se consome informação na forma de entretenimento. Tudo entra por aí: futebol, política, crime. Hoje a tonalidade do discurso se despolitiza. A lógica da política é complexa, pois nada se explica por um só fato. A lógica do entretenimento é a simplificação. Quando chocam as formas se impõe a simplificação. E é assim hoje no discurso político.
4- Identifico uma forte neutralidade discursiva que iguala direita e esquerda. E é a mídia que faz com que a mensagem seja neutra. Através da mídia os políticos não falam nem aos seus nem a seus adversários, mas aos que Eliseu Verón chamava "os paradestinatá rios", que são os que nem te amam, nem te odeiam. E estes que são a maioria não querem ouvir mensagens
políticas.
5- Eu diria que a mídia velou a política. A ideologia vinha mal de antes. Em todo o caso a mídia desideologizou o discurso e permitiu uma plataforma massiva que desembocou num culto à personalidade. As pessoas se identificam mais com os dirigentes que com os partidos.
6- A sociedade está buscando política fora da política. É lógico que um não político ganhe um processo político e o conduza? Não. Não é natural que os emergentes conduzam um processo político.
7- O pior que pode passar a um mau candidato é ter uma campanha brilhante que exagere suas virtudes e propostas e oculte exageradamente as deficiências, porque um mau produto quando chega ao mercado termina causando insatisfação. Por isso o marketing político é um marketing "chanta". O papel do outsider está desenhando dentro da mídia.
Resumo da entrevista do politicólogo argentino Gustavo Martinez Pandiani ao Jornal La Nacion.
1- A vídeodemocracia em que vivemos prioriza os formatos audiovisuais em detrimento dos textuais. Como diz Umberto Eco: a TV é veneno, mas também é o antídoto. Os políticos chegam pela forma, mas depois devem encontrar a maneira de transmitir o conteúdo.
2- Este cenário é inevitável e muda a forma de fazer política. Por isso digo que os políticos devem aprender a viver nessa plataforma. A erupção da mídia e especialmente da audiovisual modificou também a lógica da territorialidade da política. Se está posicionado em um imaginário que nem é ideológico, nem distrital. Não é um referente de esquerda, nem de centro, nem de direita.
3- Se consome informação na forma de entretenimento. Tudo entra por aí: futebol, política, crime. Hoje a tonalidade do discurso se despolitiza. A lógica da política é complexa, pois nada se explica por um só fato. A lógica do entretenimento é a simplificação. Quando chocam as formas se impõe a simplificação. E é assim hoje no discurso político.
4- Identifico uma forte neutralidade discursiva que iguala direita e esquerda. E é a mídia que faz com que a mensagem seja neutra. Através da mídia os políticos não falam nem aos seus nem a seus adversários, mas aos que Eliseu Verón chamava "os paradestinatá rios", que são os que nem te amam, nem te odeiam. E estes que são a maioria não querem ouvir mensagens
políticas.
5- Eu diria que a mídia velou a política. A ideologia vinha mal de antes. Em todo o caso a mídia desideologizou o discurso e permitiu uma plataforma massiva que desembocou num culto à personalidade. As pessoas se identificam mais com os dirigentes que com os partidos.
6- A sociedade está buscando política fora da política. É lógico que um não político ganhe um processo político e o conduza? Não. Não é natural que os emergentes conduzam um processo político.
7- O pior que pode passar a um mau candidato é ter uma campanha brilhante que exagere suas virtudes e propostas e oculte exageradamente as deficiências, porque um mau produto quando chega ao mercado termina causando insatisfação. Por isso o marketing político é um marketing "chanta". O papel do outsider está desenhando dentro da mídia.
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Resenha
sexta-feira, fevereiro 09, 2007
Série Grandes Confrontos - Escravizador X Adorador do Demo!!!
Por PCosta
Em campanha política, informação sobre os ¨podres¨ dos candidatos vale ouro. Quanto mais cabeludos melhor.
Se o candidato é mais sujo que pau de galinheiro, ótimo. Mas se o adversário não tem um passado tão condenável assim, as mentes brilhantes da campanha dão um jeitinho de jogar ¨lama¨no ventilador para respingar até no cachorro da família. Abaixo do pescoço, tudo é canela.
Já dizia um coordenador de campanha que conheci: ¨eleição só não vale perder, o resto....... Logo, surge baixaria de todo o lado. São panfletos, cartazes e notícias na rádio peão tão malucas que até Deus duvida. Até mesmo aqueles que contam.
Foi o que aconteceu na eleição de 2004 em Ipatinga, principal cidade do Vale do Aço, em Minas Gerais. Quem acompanhou a campanha teve o nítida impressão que o embate estava sendo travado entre o céu e o inferno. Batalha de dar inveja aos melhores poetas de cordel.
Deu um lado, o escravizador de trabalhadores rurais que encontrou Jesus, arrependeu de todos os seus pecados e virou homem de Deus.
Do outro lado, o adorador do demo, adpeto de seita satânica, que estava desfarçado de homem de bem, mas não tinha compromisso com o povo de Deus.
Briga boa hein!!! A verdadeira peleja do diabo com o o dono do céu.
Em campanha política, informação sobre os ¨podres¨ dos candidatos vale ouro. Quanto mais cabeludos melhor.
Se o candidato é mais sujo que pau de galinheiro, ótimo. Mas se o adversário não tem um passado tão condenável assim, as mentes brilhantes da campanha dão um jeitinho de jogar ¨lama¨no ventilador para respingar até no cachorro da família. Abaixo do pescoço, tudo é canela.
Já dizia um coordenador de campanha que conheci: ¨eleição só não vale perder, o resto....... Logo, surge baixaria de todo o lado. São panfletos, cartazes e notícias na rádio peão tão malucas que até Deus duvida. Até mesmo aqueles que contam.
Foi o que aconteceu na eleição de 2004 em Ipatinga, principal cidade do Vale do Aço, em Minas Gerais. Quem acompanhou a campanha teve o nítida impressão que o embate estava sendo travado entre o céu e o inferno. Batalha de dar inveja aos melhores poetas de cordel.
Deu um lado, o escravizador de trabalhadores rurais que encontrou Jesus, arrependeu de todos os seus pecados e virou homem de Deus.
Do outro lado, o adorador do demo, adpeto de seita satânica, que estava desfarçado de homem de bem, mas não tinha compromisso com o povo de Deus.
Briga boa hein!!! A verdadeira peleja do diabo com o o dono do céu.
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Marketing político
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
Na locadora - Syriana
Aproveitando a bola levantado no texto ¨A morte por desinformação¨, recomendo Syriana, filme de múltiplas estórias que, ao se cruzarem, revelam a influência de poderosas e violentas redes econômicas e políticas no domínio da indústria mundial de petróleo.
Redes compostas por grupos extremamente fechados, organizados e dinâmicos, que operam informações estratégicas de forma invisível, tanto para neutralizar os adversário quanto para não levar suspeitas da opinião pública.
No Brasil, ao contrário do filme, a estratégia das redes invisíveis é utilizar recursos econômicos e poderes políticos para comprar o vazamento de informações na imprensa, a fim de expor adversários e neutralizar qualquer avanço de grupos políticos rivais.
Ao assistir, tente identificar semelhanças entre os principais envolvidos no escândalo do mensalão e os personagens de Syriana.
Depois comente aqui!!!
Redes compostas por grupos extremamente fechados, organizados e dinâmicos, que operam informações estratégicas de forma invisível, tanto para neutralizar os adversário quanto para não levar suspeitas da opinião pública.
No Brasil, ao contrário do filme, a estratégia das redes invisíveis é utilizar recursos econômicos e poderes políticos para comprar o vazamento de informações na imprensa, a fim de expor adversários e neutralizar qualquer avanço de grupos políticos rivais.
Ao assistir, tente identificar semelhanças entre os principais envolvidos no escândalo do mensalão e os personagens de Syriana.
Depois comente aqui!!!
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Dica de filme
A morte por desinformação!!!
Por Paulo Nassar, publicado no site do Observatório da Imprensa.
O barco está afundando. E dentro dele a família, a comunidade, a cidade, o país, o mundo e instituições como a escola, o hospital e a justiça vão junto. Muitos já apontam uma crise sistêmica de ordem moral, social, econômica, educacional e ambiental.
Os temas da grande crise estão no cotidiano, transformados em manchetes, em ensaios acadêmicos, em tema de telenovela: aquecimento global, exclusão social, poluição de todos os tipos. As cidades brasileiras vivem, com freqüência impressionante, acontecimentos que interferem, modificam, pioram a vida de milhões de pessoas.
E, agora, a cada semana, notícias de grandes acidentes, de ineficiência dos transportes, defeitos de logística, violência urbana que atinge intencionalmente os indefesos cidadãos, inclusive os pobres, num viés de terror e silêncio.
No perfil da crise estão os ataques atribuídos ao PCC, em São Paulo, o acidente com o Boeing da Gol, no Pará, o descontrole aéreo em todos os aeroportos, a venda de mais assentos do que poltronas das aeronaves, os ataques a ônibus e delegacias de polícia no Rio de Janeiro, o acidente nas obras do metrô de São Paulo.
Impostos vergonhosos
Como resultado imediato, numa triste e simples soma: centenas de mortos e feridos, milhões de habitantes afetados nas mais diversas proporções e conseqüências. Em todos estes casos, um ponto em comum: fracassados processos de comunicação organizacional das empresas e instituições relacionadas a estas crises.
Deste fiasco, depreendemos que, a começar dos líderes políticos aos responsáveis pela gestão de sistemas técnicos, não sabem o que dizer. São incapazes de atender à justa e necessária demanda por informações da sociedade por meio da imprensa.
A origem desta incapacidade é a falta de vontade política para implantar na administração processos organizacionais, permanentes e regulares, voltados para a comunicação pública. Nas instituições de Estado, os comunicadores não fazem comunicação pública. Abrem mão de seu papel, função e responsabilidade e fazem "marquetagem" dos políticos da vez, apesar de que sua razão de ser e existir ali é o cidadão.
Da mesma forma que não existem leitos nos hospitais e vagas nas escolas suficientes e de qualidade, falta também informação pública de verdade.
Somos vítimas de um sistema político que, além de usar mal nosso suado e escorchado dinheiro, espoliado por impostos vergonhosos, nos sonega informação.
Assim, a cada nova crise, morremos mais um pouco de desinformação.
O barco está afundando. E dentro dele a família, a comunidade, a cidade, o país, o mundo e instituições como a escola, o hospital e a justiça vão junto. Muitos já apontam uma crise sistêmica de ordem moral, social, econômica, educacional e ambiental.
Os temas da grande crise estão no cotidiano, transformados em manchetes, em ensaios acadêmicos, em tema de telenovela: aquecimento global, exclusão social, poluição de todos os tipos. As cidades brasileiras vivem, com freqüência impressionante, acontecimentos que interferem, modificam, pioram a vida de milhões de pessoas.
E, agora, a cada semana, notícias de grandes acidentes, de ineficiência dos transportes, defeitos de logística, violência urbana que atinge intencionalmente os indefesos cidadãos, inclusive os pobres, num viés de terror e silêncio.
No perfil da crise estão os ataques atribuídos ao PCC, em São Paulo, o acidente com o Boeing da Gol, no Pará, o descontrole aéreo em todos os aeroportos, a venda de mais assentos do que poltronas das aeronaves, os ataques a ônibus e delegacias de polícia no Rio de Janeiro, o acidente nas obras do metrô de São Paulo.
Impostos vergonhosos
Como resultado imediato, numa triste e simples soma: centenas de mortos e feridos, milhões de habitantes afetados nas mais diversas proporções e conseqüências. Em todos estes casos, um ponto em comum: fracassados processos de comunicação organizacional das empresas e instituições relacionadas a estas crises.
Deste fiasco, depreendemos que, a começar dos líderes políticos aos responsáveis pela gestão de sistemas técnicos, não sabem o que dizer. São incapazes de atender à justa e necessária demanda por informações da sociedade por meio da imprensa.
A origem desta incapacidade é a falta de vontade política para implantar na administração processos organizacionais, permanentes e regulares, voltados para a comunicação pública. Nas instituições de Estado, os comunicadores não fazem comunicação pública. Abrem mão de seu papel, função e responsabilidade e fazem "marquetagem" dos políticos da vez, apesar de que sua razão de ser e existir ali é o cidadão.
Da mesma forma que não existem leitos nos hospitais e vagas nas escolas suficientes e de qualidade, falta também informação pública de verdade.
Somos vítimas de um sistema político que, além de usar mal nosso suado e escorchado dinheiro, espoliado por impostos vergonhosos, nos sonega informação.
Assim, a cada nova crise, morremos mais um pouco de desinformação.
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Resenha
terça-feira, fevereiro 06, 2007
Na estante - Métodos e Técnicas de Pesquisa em Comunicação
Organizadores: Jorge Duarte e Antônio Barros
Editora: Atlas
www.editoraatlas.com.br
Preço Médio: R$53
Único e excelente, esse livro é fundamental para o desenvolvimento de pesquisas acadêmicas de comunicação, uma vez que os textos definem desde onde se insere a pesquisa ciêntífica, seus limites, funções e poderes, até definições específicas de como desenvolver um trabalho científico, passando pela discussão do papel de vários métodos e a oferta de diversas técnicas, tanto qualitativas como quantitativas.
Se é homem, mostra a cara!!!!!
Por PCosta
O índice de violência contra a mulher na Espanha é um dos maiores do mundo, concentrado principalmente na classe média espanhola. Preocupado com o aumento dos casos e do grau das agressões, desde 1999 o governo intensifica os esforços de comunicação pública, que estrategicamente mudaram o target nas campanhas publicitárias.
Explico: ao invés de alertar a mulher para a necessidade de denunciar atos violentos, as campanhas passaram a rotular de covarde e desafiar o agressor a mostrar sua cara.
Nesse caso, a mudança de foco é a ¨sacada¨ da campanha, pois ao desqualificar o agressor, afirmando que é ele o verdaderia fraco, cria-se um ambiente de empoderamento feminino, o qual reduz a vulnerabilidade da mulher e estimula mudanças de comportamento.
Com layout simples, poucas cores, foto que resume o conceito e título desafiador, a campanha publicitária do Departamento de Serviços Sociais e Família de Aragon, estado localizado na região central da Espanha, é um exemplo de esforço governamental em conformidade com o interesse público, uma vez que presta os serviços para os quais qualquer ação de comunicação de governo esta destinada: ter alto teor informativo, esclarecer a opinião pública, mudar comportamento e alterar indicadores sociais.
O índice de violência contra a mulher na Espanha é um dos maiores do mundo, concentrado principalmente na classe média espanhola. Preocupado com o aumento dos casos e do grau das agressões, desde 1999 o governo intensifica os esforços de comunicação pública, que estrategicamente mudaram o target nas campanhas publicitárias.
Explico: ao invés de alertar a mulher para a necessidade de denunciar atos violentos, as campanhas passaram a rotular de covarde e desafiar o agressor a mostrar sua cara.
Nesse caso, a mudança de foco é a ¨sacada¨ da campanha, pois ao desqualificar o agressor, afirmando que é ele o verdaderia fraco, cria-se um ambiente de empoderamento feminino, o qual reduz a vulnerabilidade da mulher e estimula mudanças de comportamento.
Com layout simples, poucas cores, foto que resume o conceito e título desafiador, a campanha publicitária do Departamento de Serviços Sociais e Família de Aragon, estado localizado na região central da Espanha, é um exemplo de esforço governamental em conformidade com o interesse público, uma vez que presta os serviços para os quais qualquer ação de comunicação de governo esta destinada: ter alto teor informativo, esclarecer a opinião pública, mudar comportamento e alterar indicadores sociais.
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Campanha de Utilidade Pública
segunda-feira, fevereiro 05, 2007
Eduardo Azeredo nao é o único, nem o último dos tucanos!!!!
Matéria publicada ontem, na surdina dominical, pois denûncia irregularidades nas ações de comunicação do consórcio PSDB/PFL paulista e atinge em cheio o governador José Serra e o prefeito Gilberto ¨Karatê Kid¨Kassab.
____________________________________________________
Contrato beneficia ex-assessoria de José Serra
JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
ROGÉRIO PAGNAN
do Online da Folha de S.Paulo
A gestão Gilberto Kassab (PFL) gastou, no ano passado, R$ 1,516 milhão com o escritório da jornalista Lu Fernandes, assessora de imprensa do governador José Serra (PSDB) na eleição municipal de 2004.
Ela foi subcontratada pelo Consórcio Parceria São Paulo - liderado pela Agnelo Pacheco-, que tem a conta publicitária da prefeitura. O valor repassado ao escritório, que tem oito funcionários, está no "Relatório Analítico por Campanha", que detalha os gastos com a propaganda oficial.
Conforme o relatório, do total, somente R$ 288 mil foram pagos a Lu Fernandes no primeiro semestre. A maior parte, R$ 795 mil, se concentrou entre 2 de agosto e 6 de dezembro. Dois pagamentos foram programados para este ano.
O escritório, segundo a própria empresa, elabora a estratégia de comunicação para as secretarias dos Transportes, da Educação e das Subprefeituras e para a Subprefeitura da Sé. Para realizar o serviço, recebeu, em média, R$ 126,3 mil ao mês.
Segundo o secretário-executivo de Comunicação, Marcus Vinicius Sinval, a prefeitura não interfere na escolha das empresas terceirizadas pela Agnelo Pacheco. A agência, por sua vez, se nega a comentar como são feitos os contratos.
O escritório Lu Fernandes é a segunda empresa que prestou serviços para Serra na campanha que passou a receber dinheiro da prefeitura. No início de 2005, a equipe do então prefeito determinou que a Agnelo contratasse a produtora GW, responsável pela campanha tucana no ano anterior, conforme admitiu à Folha, na época, o assessor especial Sérgio Kobayashi --segundo ele, não havia conflito de interesses.
Além das terceirizadas, nos próximos meses a publicidade de Kassab terá duas agências ligadas a políticos tucanos, a Lua Branca, que fez campanhas de Serra e Geraldo Alckmin, e a Nova S/B, de Bob Costa, assessor do hoje governador quando ele era ministro da Saúde.
As agências venceram a licitação para substituir o consórcio liderado pela Agnelo. Neste ano, o valor previsto para propaganda é de R$ 35 milhões.
Somente em 2006, a prefeitura pagou R$ 2 milhões à GW, conforme balanço da Agnelo, para prestar serviços como gravação de eventos. Em todo o ano, as despesas de publicidade foram de R$ 29,436 milhões.
Outro lado
A Prefeitura de São Paulo não interfere na contratação de empresas que prestam serviços terceirizados no contrato com o Consórcio Parceria São Paulo, afirmou o secretário-executivo de Comunicação de São Paulo, Marcus Vinicius Sinval.
A Agnelo Pacheco se recusou a comentar os contratos, dizendo que todas as informações deveriam partir da prefeitura.
"Não há interferência da prefeitura. A agência [no caso, o Consórcio Parceria São Paulo] faz cotações de mercado todas as vezes que é demandada pela prefeitura", disse Sinval, via e-mail. "A relação da prefeitura é com a agência licitada, e esta pode promover subcontratações, de acordo com as cláusulas contratuais vigentes."
A jornalista Lu Fernandes disse não poder afirmar se houve ou não interferência de Serra na contratação da sua empresa. Essa resposta, segundo ela, apenas a Agnelo Pacheco seria capaz de dar.
Fernandes disse, porém, que as subcontratações ocorreram, geralmente, pela "afinidade" das empresas com o governo.
Na opinião dela, o valor pago não é exorbitante porque está até abaixo dos preços de mercado.
A GW diz ter sido contratada pelo menor preço e cobrar menos do que a prefeitura gastava antes.
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Contrato beneficia ex-assessoria de José Serra
JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
ROGÉRIO PAGNAN
do Online da Folha de S.Paulo
A gestão Gilberto Kassab (PFL) gastou, no ano passado, R$ 1,516 milhão com o escritório da jornalista Lu Fernandes, assessora de imprensa do governador José Serra (PSDB) na eleição municipal de 2004.
Ela foi subcontratada pelo Consórcio Parceria São Paulo - liderado pela Agnelo Pacheco-, que tem a conta publicitária da prefeitura. O valor repassado ao escritório, que tem oito funcionários, está no "Relatório Analítico por Campanha", que detalha os gastos com a propaganda oficial.
Conforme o relatório, do total, somente R$ 288 mil foram pagos a Lu Fernandes no primeiro semestre. A maior parte, R$ 795 mil, se concentrou entre 2 de agosto e 6 de dezembro. Dois pagamentos foram programados para este ano.
O escritório, segundo a própria empresa, elabora a estratégia de comunicação para as secretarias dos Transportes, da Educação e das Subprefeituras e para a Subprefeitura da Sé. Para realizar o serviço, recebeu, em média, R$ 126,3 mil ao mês.
Segundo o secretário-executivo de Comunicação, Marcus Vinicius Sinval, a prefeitura não interfere na escolha das empresas terceirizadas pela Agnelo Pacheco. A agência, por sua vez, se nega a comentar como são feitos os contratos.
O escritório Lu Fernandes é a segunda empresa que prestou serviços para Serra na campanha que passou a receber dinheiro da prefeitura. No início de 2005, a equipe do então prefeito determinou que a Agnelo contratasse a produtora GW, responsável pela campanha tucana no ano anterior, conforme admitiu à Folha, na época, o assessor especial Sérgio Kobayashi --segundo ele, não havia conflito de interesses.
Além das terceirizadas, nos próximos meses a publicidade de Kassab terá duas agências ligadas a políticos tucanos, a Lua Branca, que fez campanhas de Serra e Geraldo Alckmin, e a Nova S/B, de Bob Costa, assessor do hoje governador quando ele era ministro da Saúde.
As agências venceram a licitação para substituir o consórcio liderado pela Agnelo. Neste ano, o valor previsto para propaganda é de R$ 35 milhões.
Somente em 2006, a prefeitura pagou R$ 2 milhões à GW, conforme balanço da Agnelo, para prestar serviços como gravação de eventos. Em todo o ano, as despesas de publicidade foram de R$ 29,436 milhões.
Outro lado
A Prefeitura de São Paulo não interfere na contratação de empresas que prestam serviços terceirizados no contrato com o Consórcio Parceria São Paulo, afirmou o secretário-executivo de Comunicação de São Paulo, Marcus Vinicius Sinval.
A Agnelo Pacheco se recusou a comentar os contratos, dizendo que todas as informações deveriam partir da prefeitura.
"Não há interferência da prefeitura. A agência [no caso, o Consórcio Parceria São Paulo] faz cotações de mercado todas as vezes que é demandada pela prefeitura", disse Sinval, via e-mail. "A relação da prefeitura é com a agência licitada, e esta pode promover subcontratações, de acordo com as cláusulas contratuais vigentes."
A jornalista Lu Fernandes disse não poder afirmar se houve ou não interferência de Serra na contratação da sua empresa. Essa resposta, segundo ela, apenas a Agnelo Pacheco seria capaz de dar.
Fernandes disse, porém, que as subcontratações ocorreram, geralmente, pela "afinidade" das empresas com o governo.
Na opinião dela, o valor pago não é exorbitante porque está até abaixo dos preços de mercado.
A GW diz ter sido contratada pelo menor preço e cobrar menos do que a prefeitura gastava antes.
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Matérias sobre publicidade de Governo
quinta-feira, fevereiro 01, 2007
Dia do Publicitário
Por PCosta
Em comemoração ao Dia do Publicitário, publico dois documentos que considero marcos para o exercício da profissão no Brasil.
Primeiro, o Decreto nº 20.033, que já em 25 de maio de 1931 reconhecia a PUBLICIDADE como instrumento capaz de ampliar o alçance de informações sobre à ¨boa ordem dos negócios públicos, as diretrizes da tarefa administrativa do Governo e à formação de uma idéia exata do verdadeiro Estado em que a Revolução encontrou o país¨.
Segundo, a Lei nº 4.680, de 18 de junho de 1965, que pela 1ª vez define as competências da profissão de Publicitário no Brasil.
Para baixar a Lei completa, acesse: http://www2.camara.gov.br/legislacao/pesquisa.html
Em comemoração ao Dia do Publicitário, publico dois documentos que considero marcos para o exercício da profissão no Brasil.
Primeiro, o Decreto nº 20.033, que já em 25 de maio de 1931 reconhecia a PUBLICIDADE como instrumento capaz de ampliar o alçance de informações sobre à ¨boa ordem dos negócios públicos, as diretrizes da tarefa administrativa do Governo e à formação de uma idéia exata do verdadeiro Estado em que a Revolução encontrou o país¨.
Segundo, a Lei nº 4.680, de 18 de junho de 1965, que pela 1ª vez define as competências da profissão de Publicitário no Brasil.
Para baixar a Lei completa, acesse: http://www2.camara.gov.br/legislacao/pesquisa.html
Contratos do Governo Federal com agências de propaganda iniciados antes de 2003
Agência Nacional de Energia Elétrica
DM9 DDB Publicidade Ltda
23/06/1999 23/12/2001
13/08/2001 30/06/2002
Young & Rubicam Comunicações Ltda
02/01/2002 01/01/2004
Agência Nacional de Saúde Suplementar
Doctor Brain Propaganda Ltda
18/04/2002 17/04/2005
Agência Nacional de Telecomunicações
Publicis Salles Norton Publicidade Ltda
18/06/1999 17/06/2002
Publicis.D&M Ltda
03/05/2002 02/05/2003
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
Publicis Salles Norton Publicidade Ltda
31/07/2001 30/07/2005
Banco Central do Brasil
Atual Propaganda Ltda
17/06/1998 16/06/1999
Denison Rio Comunicação de Marketing Ltda
26/06/1996 25/06/1998
Duda Mendonça & Associados Ltda
02/12/1999 31/12/2002
Banco da Amazônia S/A
Mendes Publicidade Ltda
16/01/1995 16/01/1998
01/03/1998 01/08/1998
10/07/1998 31/12/2001
10/10/2001 01/07/2005
Banco do Brasil S/A
Atual Propaganda Ltda
30/03/1994 31/12/1995
Denison Brasil Publicidade Ltda
18/03/1996 17/03/2000
DNA Propaganda Ltda
30/03/1994 31/12/1995
18/03/1996 17/03/2000
22/03/2000 21/09/2003
Fischer América Rio Comunicação Total Ltda
18/03/1996 17/03/2000
Giovanni, FCB S/A
30/03/1994 31/12/1995
Grottera Comunicação S/C Ltda
22/03/2000 21/09/2003
Lowe Ltda
22/03/2000 21/09/2003
Master Publicidade S/A
30/03/1994 31/12/1995
18/03/1996 17/03/2000
Banco do Estado de Santa Catarina S/A
Prime Brasil Publicidade Ltda
02/08/2000 01/08/2005
Banco do Estado de São Paulo S/A
Full Jazz Comunicação e Propaganda Ltda
25/06/1999 25/06/2001
Giovanni, FCB S/A
17/03/1998 30/06/1999
Banco do Estado do Amazonas S/A
Saga Publicidade Ltda
03/08/2000 02/08/2002
Banco do Nordeste do Brasil S/A
Ágil Publicidade Ltda
01/06/2000 31/05/2003
CBC & Associados Propaganda Ltda
05/02/1997 04/02/2000
Idéia 3 Comunicação & Expansão de Negócios Ltda
05/02/1997 04/05/2000
01/06/2000 30/11/2003
Ítalo Bianchi Publicitários Associados Ltda
13/12/1995 12/12/1996
Banco Meridional do Brasil S/A
Martins & Andrade Comunicação Ltda
15/04/1994 31/12/1998
RS Escala Comunicações Ltda
15/04/1994 31/12/1998
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
Caio Domingues & Associados Publicidade Ltda
22/01/1996 21/01/1998
Contemporânea Ltda
21/12/1994 20/12/1996
30/12/1996 29/06/1997
21/03/1997 20/03/2000
21/03/2000 20/03/2005
Denison Rio Comunicação de Marketing Ltda
21/12/1994 20/12/1996
30/12/1996 29/06/1997
DPZ - Duailibi, Petit, Zaragoza Propaganda Ltda
21/12/1994 20/12/1996
30/12/1996 29/06/1997
21/03/1997 20/03/2000
21/03/2000 20/03/2005
Ogilvy Brasil Comunicação Ltda
21/03/1997 20/03/2000
Caixa Econômica Federal
Agnelo Pacheco Criação & Propaganda Ltda
19/08/1996 18/08/2001
Denison Brasil Publicidade Ltda
21/08/2001 20/08/2004
Fischer América Rio Comunicação Total Ltda
21/08/2001 20/08/2004
McCann-Erickson Publicidade Ltda
19/08/1996 18/08/2001
Publicis Salles Norton Publicidade Ltda
09/11/1994 08/05/1995
08/02/1995 08/05/1995
RC Comunicação Ltda
09/11/1994 08/05/1995
07/02/1995 07/05/1995
Rede Interamericana de Comunicação S/A
09/11/1994 08/05/1995
07/02/1995 07/05/1995
Centrais de Abastecimento de Minas Gerais S/A
Asa Comunicação Ltda
14/02/2002 13/06/2004
Centrais Elétricas Brasileiras S/A
Rede Interamericana de Comunicação S/A
22/01/1997 21/12/1999
06/07/2000 24/05/2005
Centrais Elétricas de Rondônia S/A
B & W Três Propaganda Ltda
23/09/1999 22/09/2003
04/07/2002 31/08/2003
Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A
DNA Propaganda Ltda
18/05/2001 01/03/2006
Publicis.D&M Ltda
24/07/1997 23/07/2001
Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica
E21 Agência de Multicomunicação Ltda
31/10/2002 30/10/2003
Companhia Docas do Estado de São Paulo
Contexto Propaganda Ltda
07/07/1997 06/07/2002
25/10/2002 24/10/2004
Luz Publicidade Ltda
08/04/1996 07/04/1998
Companhia Energética de Alagoas
Antares Publicidade Ltda
02/04/2002 01/04/2006
Companhia Energética do Piauí
Cannes Publicidade Ltda
13/05/1998 11/08/2000
Companhia Hidro Elétrica do São Francisco
Ampla Comunicação Ltda
07/11/1996 06/11/2000
Mart Pet Comunicação Ltda
02/07/2001 03/01/2006
Companhia Telefônica da Borda do Campo
Bonturi, Barone & Associados Comunicações Ltda
10/01/1994 09/01/1996
Publicis Salles Norton Publicidade Ltda
17/07/1996 16/07/1998
Companhia Telefônica Melhoramentos e Resitência
Organização e Administração e Negócios do Amazonas Ltda
10/11/1997 09/11/1998
Eletrobrás Termonuclear S/A
DPZ - Duailibi, Petit, Zaragoza Propaganda Ltda
20/05/1998 19/05/2004
Eletrosul Centrais Elétricas do Sul do Brasil S/A
Propague Serviços de Comunicação Ltda
30/09/1994 29/09/1995
02/01/1997 01/01/2000
20/01/2000 19/04/2000
30/05/2000 29/05/2004
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos
Consórcio SRC
20/11/1997 19/11/2000
Denison Brasil Publicidade Ltda
14/03/1994 13/03/1995
22/01/1996 21/01/1998
DM9 DDB Publicidade Ltda
14/03/1994 13/03/1995
22/01/1996 21/01/1998
20/11/1997 19/11/2000
Fischer América Rio Comunicação Total Ltda
14/12/2000 31/07/2002
Giacometti & Associados Comunicação Ltda
14/12/2000 13/12/2003
Ogilvy Brasil Comunicação Ltda
14/12/2000 13/12/2003
Publicis Salles Norton Publicidade Ltda
22/01/1996 21/01/1998
20/11/1997 19/11/2000
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária
Cult Comunicação Ltda
04/08/1998 03/08/2001
Pejota Propaganda Ltda
05/12/2001 03/12/2003
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Denison Brasil Publicidade Ltda
07/07/1998 06/07/2001
McCann-Erickson Publicidade Ltda
12/09/2001 12/09/2005
V&S Comunicações Ltda
08/09/1994 07/09/1995
Empresa Brasileira Telecomunicações S/A
Consórcio Thompson - Colucci
16/06/1997 15/06/1998
Publicis Salles Norton Publicidade Ltda
16/06/1997 15/06/1998
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre
SLM Comunicação e Marketing Ltda
30/05/1995 29/05/2000
Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Denison Brasil Publicidade Ltda
22/07/1996 21/12/1996
Ogilvy Brasil Comunicação Ltda
04/04/2000 31/03/2005
Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho
Quality Comunicação Ltda
10/05/1997 09/05/1999
SMP&B Comunicação Ltda
10/04/1997 09/04/1999
Fundação Universidade de Brasília
Ingrid Rocha Comunicações Ltda
09/07/1996 08/07/2001
Furnas Centrais Elétricas S/A
Publicis Salles Norton Publicidade Ltda
21/03/2002 03/01/2006
Instituto Brasileiro de Turismo
McCann-Erickson Publicidade Ltda
28/08/1996 28/08/1999
Pejota Propaganda Ltda
20/08/1996 20/10/1999
21/10/1999 20/10/2004
Prime Brasil Publicidade Ltda
21/10/1999 20/10/2004
Publicis Salles Norton Publicidade Ltda
04/03/1994 05/07/1995
Rede Interamericana de Comunicação S/A
23/03/1994 24/06/1995
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
Agnelo Pacheco Criação & Propaganda Ltda
16/08/2001 15/02/2002
Artplan Comunicação S/A
11/12/2001 10/12/2002
Casablanca Comunicação e Marketing Ltda
19/06/1998 17/06/2001
Instituto Nacional do Seguro Social
Consórcio Ampla/Prime
10/09/1996 09/09/2000
Master Publicidade S/A
01/12/1994 30/11/1995
Prime Brasil Publicidade Ltda
22/12/2000 21/12/2001
Z+G Grey Comunicação Ltda
01/12/1994 30/11/1995
Manaus Energia S/A
Organização e Administração e Negócios do Amazonas Ltda
22/08/2001 29/12/2004
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Link/Bagg Comunicação e Propaganda Ltda
04/03/2002 03/03/2006
Ministério da Ciência e Tecnologia
Alô Comunicação S/C Ltda
16/11/2001 15/11/2003
Ministério da Cultura
Lowe Ltda
19/12/1996 18/12/1999
McCann-Erickson Publicidade Ltda
31/03/2000 30/03/2003
Ministério da Educação
Adag Serviços de Publicidade Ltda
03/01/2000 03/05/2004
Atual Propaganda Ltda
21/08/1996 20/10/1999
DNA Propaganda Ltda
23/11/1995 22/11/1996
03/04/1996 02/07/1996
J. Walter Thompson Publicidade Ltda
03/01/2000 03/05/2004
McCann-Erickson Publicidade Ltda
21/08/1996 20/10/1999
Ministério da Integração Nacional
Register Publicidade & Criação de Marcas Ltda
26/06/2001 31/12/2003
Ministério da Previdência Social
Prime Brasil Publicidade Ltda
08/11/2001 07/11/2004
Ministério da Saúde
DM9 DDB Publicidade Ltda
12/07/1996 11/07/1999
21/09/1999 20/09/2001
21/11/2001 25/09/2005
Giovanni, FCB S/A
21/09/1999 19/09/2002
Lowe Ltda
11/08/1994 31/12/1995
12/07/1996 11/07/1999
Master Publicidade S/A
16/11/1994 31/12/1995
12/07/1996 11/07/1999
21/09/1999 19/09/2002
27/09/2002 25/09/2005
Ogilvy Brasil Comunicação Ltda
26/09/2002 25/09/2005
Publicis Salles Norton Publicidade Ltda
11/08/1994 31/12/1995
28/11/2001 25/09/2005
Ministério das Comunicações
Publicis.D&M Ltda
06/10/2000 05/10/2002
Ministério do Desenvolvimento Agrário
Colucci & Associados Propaganda Ltda
24/09/2001 31/12/2002
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Agnelo Pacheco Criação & Propaganda Ltda
20/05/2002 19/05/2003
McCann-Erickson Publicidade Ltda
20/05/2002 19/05/2003
Ministério do Esporte
SMP&B Comunicação Ltda
20/09/2001 30/09/2005
Ministério do Meio Ambiente
Artplan Comunicação S/A
08/02/2001 31/12/2003
Lowe Ltda
30/10/1997 29/10/1999
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
Rede Interamericana de Comunicação S/A
10/11/1997 09/11/2000
31/01/2001 30/01/2004
Ministério do Trabalho e Emprego
Artplan Comunicação S/A
20/09/2001 20/09/2005
DNA Propaganda Ltda
18/09/1996 17/09/2001
20/09/2001 20/09/2005
Publicis Salles Norton Publicidade Ltda
18/09/1996 17/09/2001
Ministério dos Transportes
Atual Propaganda Ltda
18/11/1998 17/11/1999
Link/Bagg Comunicação e Propaganda Ltda
24/11/1999 23/11/2004
Petrobras Distribuidora S/A
Contemporânea Ltda
10/07/1996 09/07/1998
DPZ - Duailibi, Petit, Zaragoza Propaganda Ltda
11/03/1996 10/03/1998
12/08/1998 11/08/2002
01/03/2002 30/05/2002
31/05/2002 30/11/2002
Duda Mendonça & Associados Ltda
12/08/1998 11/08/2002
Petróleo Brasileiro S/A
Artplan Comunicação S/A
14/03/1996 31/05/1999
Caio Domingues & Associados Publicidade Ltda
31/12/1995 30/06/1996
Contemporânea Ltda
01/09/1999 05/02/2003
DPZ - Duailibi, Petit, Zaragoza Propaganda Ltda
01/09/1999 05/02/2003
Rede Interamericana de Comunicação S/A
15/08/1996 31/05/1999
01/09/1999 05/02/2003
Superintendência da Zona Franca de Manaus
Organização e Administração e Negócios do Amazonas Ltda
12/12/1994 11/03/1995
29/12/1994 28/01/1995
Publicis Salles Norton Publicidade Ltda
12/12/1994 11/03/1995
Saga Publicidade Ltda
05/06/1998 08/06/2004
Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste
Rede Interamericana de Comunicação S/A
13/05/1997 13/02/2001
Telecomunicações Brasileiras S/A
Consórcio 21
30/10/1997 31/01/1999
Consórcio Comunicação Global
30/10/1997 29/10/2000
Duda Mendonça & Associados Ltda
05/03/1996 04/03/1998
Publicis.D&M Ltda
05/03/1996 04/03/1998
Telecomunicações da Bahia S/A
Idéia 3 Comunicação & Expansão de Negócios Ltda
15/12/1995 14/12/1997
29/01/1998 28/07/1998
Telecomunicações da Paraíba S/A
C-Mix de Comunicação & Marketing Ltda
23/01/1996 07/07/1998
Telecomunicações de Alagoas S/A
TAL Propaganda e Comunicação Ltda
12/05/1998 11/05/1999
Telecomunicações de Brasília S/A
Atual Propaganda Ltda
29/08/1996 28/08/1998
30/12/1997 29/12/1998
Telecomunicações de Goiás S/A
Atual Propaganda Ltda
30/01/1998 29/01/1999
Organização Mário & Brockes Propaganda Ltda
30/03/1994 29/03/1996
TAM Propaganda e Assessoria de Marketing Ltda
14/04/1997 13/04/1999
Telecomunicações de Mato Grosso S/A
Atual Propaganda Ltda
30/01/1998 29/01/1999
Telecomunicações de Pernambuco S/A
Makplan Marketing e Planejamento Ltda
02/10/1996 01/04/1999
Telecomunicações de São Paulo S/A
Agnelo Pacheco Criação & Propaganda Ltda
13/03/1996 12/03/1999
DM9 DDB Publicidade Ltda
13/03/1996 12/03/1999
DPZ - Duailibi, Petit, Zaragoza Propaganda Ltda
13/03/1996 12/03/1998
SMP&B Comunicação Ltda
13/03/1996 12/03/1999
Telecomunicações de Santa Catarina S/A
D. Araújo & Associados Comunicação Ltda
02/01/1997 01/05/1997
Propague Serviços de Comunicação Ltda
30/01/1997 29/01/1998
Quadra Comunicações Ltda
15/06/1994 14/06/1996
Telecomunicações do Amapá S/A
M.I.R. Mafalda
01/06/1994 01/06/1995
27/06/1995 26/07/1996
Telecomunicações do Ceará S/A
CBC & Associados Propaganda Ltda
28/06/1996 27/06/1998
Telecomunicações do Espírito Santo
Prisma Propaganda Ltda
13/03/1997 12/03/1999
Telecomunicações do Maranhão S/A
Phocus Publicidade Ltda
10/07/1998 09/07/1999
Telecomunicações do Pará S/A
Galvão Propaganda Ltda
13/08/1997 12/08/1998
Telecomunicações do Paraná S/A
Exclam Propaganda Ltda
02/12/1994 01/12/1996
Master Publicidade S/A
02/12/1994 01/12/1995
07/03/1996 06/03/1999
Telecomunicações do Rio de Janeiro S/A
Artplan Comunicação S/A
20/10/1997 19/10/1998
Telecomunicações Minas Gerais S/A
Asa Comunicação Ltda
30/06/1994 29/06/1995
10/07/1996 09/10/1996
Consórcio Feeling
27/11/1997 26/11/1998
DNA Propaganda Ltda
18/08/1996 17/08/1997
27/11/1997 26/11/1998
RC Comunicação Ltda
30/06/1994 29/06/1995
SMP&B Comunicação Ltda
18/08/1996 17/08/1997
27/11/1997 26/11/1998
Telecomunicações Rio Grande do Norte S/A
Dumbo Publicidade & Promoções Ltda
27/04/1995 26/04/1997
Raf Comunicação & Marketing Ltda
01/09/1997 31/08/1998
DM9 DDB Publicidade Ltda
23/06/1999 23/12/2001
13/08/2001 30/06/2002
Young & Rubicam Comunicações Ltda
02/01/2002 01/01/2004
Agência Nacional de Saúde Suplementar
Doctor Brain Propaganda Ltda
18/04/2002 17/04/2005
Agência Nacional de Telecomunicações
Publicis Salles Norton Publicidade Ltda
18/06/1999 17/06/2002
Publicis.D&M Ltda
03/05/2002 02/05/2003
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
Publicis Salles Norton Publicidade Ltda
31/07/2001 30/07/2005
Banco Central do Brasil
Atual Propaganda Ltda
17/06/1998 16/06/1999
Denison Rio Comunicação de Marketing Ltda
26/06/1996 25/06/1998
Duda Mendonça & Associados Ltda
02/12/1999 31/12/2002
Banco da Amazônia S/A
Mendes Publicidade Ltda
16/01/1995 16/01/1998
01/03/1998 01/08/1998
10/07/1998 31/12/2001
10/10/2001 01/07/2005
Banco do Brasil S/A
Atual Propaganda Ltda
30/03/1994 31/12/1995
Denison Brasil Publicidade Ltda
18/03/1996 17/03/2000
DNA Propaganda Ltda
30/03/1994 31/12/1995
18/03/1996 17/03/2000
22/03/2000 21/09/2003
Fischer América Rio Comunicação Total Ltda
18/03/1996 17/03/2000
Giovanni, FCB S/A
30/03/1994 31/12/1995
Grottera Comunicação S/C Ltda
22/03/2000 21/09/2003
Lowe Ltda
22/03/2000 21/09/2003
Master Publicidade S/A
30/03/1994 31/12/1995
18/03/1996 17/03/2000
Banco do Estado de Santa Catarina S/A
Prime Brasil Publicidade Ltda
02/08/2000 01/08/2005
Banco do Estado de São Paulo S/A
Full Jazz Comunicação e Propaganda Ltda
25/06/1999 25/06/2001
Giovanni, FCB S/A
17/03/1998 30/06/1999
Banco do Estado do Amazonas S/A
Saga Publicidade Ltda
03/08/2000 02/08/2002
Banco do Nordeste do Brasil S/A
Ágil Publicidade Ltda
01/06/2000 31/05/2003
CBC & Associados Propaganda Ltda
05/02/1997 04/02/2000
Idéia 3 Comunicação & Expansão de Negócios Ltda
05/02/1997 04/05/2000
01/06/2000 30/11/2003
Ítalo Bianchi Publicitários Associados Ltda
13/12/1995 12/12/1996
Banco Meridional do Brasil S/A
Martins & Andrade Comunicação Ltda
15/04/1994 31/12/1998
RS Escala Comunicações Ltda
15/04/1994 31/12/1998
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
Caio Domingues & Associados Publicidade Ltda
22/01/1996 21/01/1998
Contemporânea Ltda
21/12/1994 20/12/1996
30/12/1996 29/06/1997
21/03/1997 20/03/2000
21/03/2000 20/03/2005
Denison Rio Comunicação de Marketing Ltda
21/12/1994 20/12/1996
30/12/1996 29/06/1997
DPZ - Duailibi, Petit, Zaragoza Propaganda Ltda
21/12/1994 20/12/1996
30/12/1996 29/06/1997
21/03/1997 20/03/2000
21/03/2000 20/03/2005
Ogilvy Brasil Comunicação Ltda
21/03/1997 20/03/2000
Caixa Econômica Federal
Agnelo Pacheco Criação & Propaganda Ltda
19/08/1996 18/08/2001
Denison Brasil Publicidade Ltda
21/08/2001 20/08/2004
Fischer América Rio Comunicação Total Ltda
21/08/2001 20/08/2004
McCann-Erickson Publicidade Ltda
19/08/1996 18/08/2001
Publicis Salles Norton Publicidade Ltda
09/11/1994 08/05/1995
08/02/1995 08/05/1995
RC Comunicação Ltda
09/11/1994 08/05/1995
07/02/1995 07/05/1995
Rede Interamericana de Comunicação S/A
09/11/1994 08/05/1995
07/02/1995 07/05/1995
Centrais de Abastecimento de Minas Gerais S/A
Asa Comunicação Ltda
14/02/2002 13/06/2004
Centrais Elétricas Brasileiras S/A
Rede Interamericana de Comunicação S/A
22/01/1997 21/12/1999
06/07/2000 24/05/2005
Centrais Elétricas de Rondônia S/A
B & W Três Propaganda Ltda
23/09/1999 22/09/2003
04/07/2002 31/08/2003
Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A
DNA Propaganda Ltda
18/05/2001 01/03/2006
Publicis.D&M Ltda
24/07/1997 23/07/2001
Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica
E21 Agência de Multicomunicação Ltda
31/10/2002 30/10/2003
Companhia Docas do Estado de São Paulo
Contexto Propaganda Ltda
07/07/1997 06/07/2002
25/10/2002 24/10/2004
Luz Publicidade Ltda
08/04/1996 07/04/1998
Companhia Energética de Alagoas
Antares Publicidade Ltda
02/04/2002 01/04/2006
Companhia Energética do Piauí
Cannes Publicidade Ltda
13/05/1998 11/08/2000
Companhia Hidro Elétrica do São Francisco
Ampla Comunicação Ltda
07/11/1996 06/11/2000
Mart Pet Comunicação Ltda
02/07/2001 03/01/2006
Companhia Telefônica da Borda do Campo
Bonturi, Barone & Associados Comunicações Ltda
10/01/1994 09/01/1996
Publicis Salles Norton Publicidade Ltda
17/07/1996 16/07/1998
Companhia Telefônica Melhoramentos e Resitência
Organização e Administração e Negócios do Amazonas Ltda
10/11/1997 09/11/1998
Eletrobrás Termonuclear S/A
DPZ - Duailibi, Petit, Zaragoza Propaganda Ltda
20/05/1998 19/05/2004
Eletrosul Centrais Elétricas do Sul do Brasil S/A
Propague Serviços de Comunicação Ltda
30/09/1994 29/09/1995
02/01/1997 01/01/2000
20/01/2000 19/04/2000
30/05/2000 29/05/2004
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos
Consórcio SRC
20/11/1997 19/11/2000
Denison Brasil Publicidade Ltda
14/03/1994 13/03/1995
22/01/1996 21/01/1998
DM9 DDB Publicidade Ltda
14/03/1994 13/03/1995
22/01/1996 21/01/1998
20/11/1997 19/11/2000
Fischer América Rio Comunicação Total Ltda
14/12/2000 31/07/2002
Giacometti & Associados Comunicação Ltda
14/12/2000 13/12/2003
Ogilvy Brasil Comunicação Ltda
14/12/2000 13/12/2003
Publicis Salles Norton Publicidade Ltda
22/01/1996 21/01/1998
20/11/1997 19/11/2000
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária
Cult Comunicação Ltda
04/08/1998 03/08/2001
Pejota Propaganda Ltda
05/12/2001 03/12/2003
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Denison Brasil Publicidade Ltda
07/07/1998 06/07/2001
McCann-Erickson Publicidade Ltda
12/09/2001 12/09/2005
V&S Comunicações Ltda
08/09/1994 07/09/1995
Empresa Brasileira Telecomunicações S/A
Consórcio Thompson - Colucci
16/06/1997 15/06/1998
Publicis Salles Norton Publicidade Ltda
16/06/1997 15/06/1998
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre
SLM Comunicação e Marketing Ltda
30/05/1995 29/05/2000
Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Denison Brasil Publicidade Ltda
22/07/1996 21/12/1996
Ogilvy Brasil Comunicação Ltda
04/04/2000 31/03/2005
Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho
Quality Comunicação Ltda
10/05/1997 09/05/1999
SMP&B Comunicação Ltda
10/04/1997 09/04/1999
Fundação Universidade de Brasília
Ingrid Rocha Comunicações Ltda
09/07/1996 08/07/2001
Furnas Centrais Elétricas S/A
Publicis Salles Norton Publicidade Ltda
21/03/2002 03/01/2006
Instituto Brasileiro de Turismo
McCann-Erickson Publicidade Ltda
28/08/1996 28/08/1999
Pejota Propaganda Ltda
20/08/1996 20/10/1999
21/10/1999 20/10/2004
Prime Brasil Publicidade Ltda
21/10/1999 20/10/2004
Publicis Salles Norton Publicidade Ltda
04/03/1994 05/07/1995
Rede Interamericana de Comunicação S/A
23/03/1994 24/06/1995
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
Agnelo Pacheco Criação & Propaganda Ltda
16/08/2001 15/02/2002
Artplan Comunicação S/A
11/12/2001 10/12/2002
Casablanca Comunicação e Marketing Ltda
19/06/1998 17/06/2001
Instituto Nacional do Seguro Social
Consórcio Ampla/Prime
10/09/1996 09/09/2000
Master Publicidade S/A
01/12/1994 30/11/1995
Prime Brasil Publicidade Ltda
22/12/2000 21/12/2001
Z+G Grey Comunicação Ltda
01/12/1994 30/11/1995
Manaus Energia S/A
Organização e Administração e Negócios do Amazonas Ltda
22/08/2001 29/12/2004
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Link/Bagg Comunicação e Propaganda Ltda
04/03/2002 03/03/2006
Ministério da Ciência e Tecnologia
Alô Comunicação S/C Ltda
16/11/2001 15/11/2003
Ministério da Cultura
Lowe Ltda
19/12/1996 18/12/1999
McCann-Erickson Publicidade Ltda
31/03/2000 30/03/2003
Ministério da Educação
Adag Serviços de Publicidade Ltda
03/01/2000 03/05/2004
Atual Propaganda Ltda
21/08/1996 20/10/1999
DNA Propaganda Ltda
23/11/1995 22/11/1996
03/04/1996 02/07/1996
J. Walter Thompson Publicidade Ltda
03/01/2000 03/05/2004
McCann-Erickson Publicidade Ltda
21/08/1996 20/10/1999
Ministério da Integração Nacional
Register Publicidade & Criação de Marcas Ltda
26/06/2001 31/12/2003
Ministério da Previdência Social
Prime Brasil Publicidade Ltda
08/11/2001 07/11/2004
Ministério da Saúde
DM9 DDB Publicidade Ltda
12/07/1996 11/07/1999
21/09/1999 20/09/2001
21/11/2001 25/09/2005
Giovanni, FCB S/A
21/09/1999 19/09/2002
Lowe Ltda
11/08/1994 31/12/1995
12/07/1996 11/07/1999
Master Publicidade S/A
16/11/1994 31/12/1995
12/07/1996 11/07/1999
21/09/1999 19/09/2002
27/09/2002 25/09/2005
Ogilvy Brasil Comunicação Ltda
26/09/2002 25/09/2005
Publicis Salles Norton Publicidade Ltda
11/08/1994 31/12/1995
28/11/2001 25/09/2005
Ministério das Comunicações
Publicis.D&M Ltda
06/10/2000 05/10/2002
Ministério do Desenvolvimento Agrário
Colucci & Associados Propaganda Ltda
24/09/2001 31/12/2002
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Agnelo Pacheco Criação & Propaganda Ltda
20/05/2002 19/05/2003
McCann-Erickson Publicidade Ltda
20/05/2002 19/05/2003
Ministério do Esporte
SMP&B Comunicação Ltda
20/09/2001 30/09/2005
Ministério do Meio Ambiente
Artplan Comunicação S/A
08/02/2001 31/12/2003
Lowe Ltda
30/10/1997 29/10/1999
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
Rede Interamericana de Comunicação S/A
10/11/1997 09/11/2000
31/01/2001 30/01/2004
Ministério do Trabalho e Emprego
Artplan Comunicação S/A
20/09/2001 20/09/2005
DNA Propaganda Ltda
18/09/1996 17/09/2001
20/09/2001 20/09/2005
Publicis Salles Norton Publicidade Ltda
18/09/1996 17/09/2001
Ministério dos Transportes
Atual Propaganda Ltda
18/11/1998 17/11/1999
Link/Bagg Comunicação e Propaganda Ltda
24/11/1999 23/11/2004
Petrobras Distribuidora S/A
Contemporânea Ltda
10/07/1996 09/07/1998
DPZ - Duailibi, Petit, Zaragoza Propaganda Ltda
11/03/1996 10/03/1998
12/08/1998 11/08/2002
01/03/2002 30/05/2002
31/05/2002 30/11/2002
Duda Mendonça & Associados Ltda
12/08/1998 11/08/2002
Petróleo Brasileiro S/A
Artplan Comunicação S/A
14/03/1996 31/05/1999
Caio Domingues & Associados Publicidade Ltda
31/12/1995 30/06/1996
Contemporânea Ltda
01/09/1999 05/02/2003
DPZ - Duailibi, Petit, Zaragoza Propaganda Ltda
01/09/1999 05/02/2003
Rede Interamericana de Comunicação S/A
15/08/1996 31/05/1999
01/09/1999 05/02/2003
Superintendência da Zona Franca de Manaus
Organização e Administração e Negócios do Amazonas Ltda
12/12/1994 11/03/1995
29/12/1994 28/01/1995
Publicis Salles Norton Publicidade Ltda
12/12/1994 11/03/1995
Saga Publicidade Ltda
05/06/1998 08/06/2004
Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste
Rede Interamericana de Comunicação S/A
13/05/1997 13/02/2001
Telecomunicações Brasileiras S/A
Consórcio 21
30/10/1997 31/01/1999
Consórcio Comunicação Global
30/10/1997 29/10/2000
Duda Mendonça & Associados Ltda
05/03/1996 04/03/1998
Publicis.D&M Ltda
05/03/1996 04/03/1998
Telecomunicações da Bahia S/A
Idéia 3 Comunicação & Expansão de Negócios Ltda
15/12/1995 14/12/1997
29/01/1998 28/07/1998
Telecomunicações da Paraíba S/A
C-Mix de Comunicação & Marketing Ltda
23/01/1996 07/07/1998
Telecomunicações de Alagoas S/A
TAL Propaganda e Comunicação Ltda
12/05/1998 11/05/1999
Telecomunicações de Brasília S/A
Atual Propaganda Ltda
29/08/1996 28/08/1998
30/12/1997 29/12/1998
Telecomunicações de Goiás S/A
Atual Propaganda Ltda
30/01/1998 29/01/1999
Organização Mário & Brockes Propaganda Ltda
30/03/1994 29/03/1996
TAM Propaganda e Assessoria de Marketing Ltda
14/04/1997 13/04/1999
Telecomunicações de Mato Grosso S/A
Atual Propaganda Ltda
30/01/1998 29/01/1999
Telecomunicações de Pernambuco S/A
Makplan Marketing e Planejamento Ltda
02/10/1996 01/04/1999
Telecomunicações de São Paulo S/A
Agnelo Pacheco Criação & Propaganda Ltda
13/03/1996 12/03/1999
DM9 DDB Publicidade Ltda
13/03/1996 12/03/1999
DPZ - Duailibi, Petit, Zaragoza Propaganda Ltda
13/03/1996 12/03/1998
SMP&B Comunicação Ltda
13/03/1996 12/03/1999
Telecomunicações de Santa Catarina S/A
D. Araújo & Associados Comunicação Ltda
02/01/1997 01/05/1997
Propague Serviços de Comunicação Ltda
30/01/1997 29/01/1998
Quadra Comunicações Ltda
15/06/1994 14/06/1996
Telecomunicações do Amapá S/A
M.I.R. Mafalda
01/06/1994 01/06/1995
27/06/1995 26/07/1996
Telecomunicações do Ceará S/A
CBC & Associados Propaganda Ltda
28/06/1996 27/06/1998
Telecomunicações do Espírito Santo
Prisma Propaganda Ltda
13/03/1997 12/03/1999
Telecomunicações do Maranhão S/A
Phocus Publicidade Ltda
10/07/1998 09/07/1999
Telecomunicações do Pará S/A
Galvão Propaganda Ltda
13/08/1997 12/08/1998
Telecomunicações do Paraná S/A
Exclam Propaganda Ltda
02/12/1994 01/12/1996
Master Publicidade S/A
02/12/1994 01/12/1995
07/03/1996 06/03/1999
Telecomunicações do Rio de Janeiro S/A
Artplan Comunicação S/A
20/10/1997 19/10/1998
Telecomunicações Minas Gerais S/A
Asa Comunicação Ltda
30/06/1994 29/06/1995
10/07/1996 09/10/1996
Consórcio Feeling
27/11/1997 26/11/1998
DNA Propaganda Ltda
18/08/1996 17/08/1997
27/11/1997 26/11/1998
RC Comunicação Ltda
30/06/1994 29/06/1995
SMP&B Comunicação Ltda
18/08/1996 17/08/1997
27/11/1997 26/11/1998
Telecomunicações Rio Grande do Norte S/A
Dumbo Publicidade & Promoções Ltda
27/04/1995 26/04/1997
Raf Comunicação & Marketing Ltda
01/09/1997 31/08/1998
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TCU investiga gastos de estatais com brindes de fim de ano
André Silveira - Do site MeioeMensagem
O Tribunal de Contas da União (TCU) vai investigar os gastos de estatais com a produção de relatórios de gestão e distribuição de brindes de fim de ano. O ministro Marcos Vilaça, autor da proposta, disse que tem observado a farta distribuição de luxuosos relatórios de gestão e de brindes, tais como agendas, livros, canetas, chaveiros, camisas e porta cédulas. " Impressiona-me, principalmente, o luxo desmedido, a riqueza dos livros promocionais e as faustas embalagens. Em um país em desenvolvimento, cujo crescimento econômico tem se mostrado muito tímido e é hoje objeto da maior preocupação nacional, e em que diversos órgãos e entidades públicos vivem à míngua de recursos para a sua sobrevivência, é estarrecedor que estatais distribuam com exagero brindes e relatórios de custos elevadíssimos ", observou.
Vilaça sugeriu que o tribunal realize uma análise dos custos do material distribuído no ano passado e do montante de recursos com essas ações em relação aos anos anteriores, verificando se há uma sazonalidade nos gastos, bem como promova um acompanhamento das despesas dessa natureza previstas para o exercício atual.
O ministro lembrou que o Decreto nº 99.188, que dispõe sobre a contenção de despesas na Administração Pública Federal, proíbe, desde 1990, a realização de despesas com recursos provenientes de dotações orçamentárias para aquisição de brindes.
O Tribunal de Contas da União (TCU) vai investigar os gastos de estatais com a produção de relatórios de gestão e distribuição de brindes de fim de ano. O ministro Marcos Vilaça, autor da proposta, disse que tem observado a farta distribuição de luxuosos relatórios de gestão e de brindes, tais como agendas, livros, canetas, chaveiros, camisas e porta cédulas. " Impressiona-me, principalmente, o luxo desmedido, a riqueza dos livros promocionais e as faustas embalagens. Em um país em desenvolvimento, cujo crescimento econômico tem se mostrado muito tímido e é hoje objeto da maior preocupação nacional, e em que diversos órgãos e entidades públicos vivem à míngua de recursos para a sua sobrevivência, é estarrecedor que estatais distribuam com exagero brindes e relatórios de custos elevadíssimos ", observou.
Vilaça sugeriu que o tribunal realize uma análise dos custos do material distribuído no ano passado e do montante de recursos com essas ações em relação aos anos anteriores, verificando se há uma sazonalidade nos gastos, bem como promova um acompanhamento das despesas dessa natureza previstas para o exercício atual.
O ministro lembrou que o Decreto nº 99.188, que dispõe sobre a contenção de despesas na Administração Pública Federal, proíbe, desde 1990, a realização de despesas com recursos provenientes de dotações orçamentárias para aquisição de brindes.
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