Por PCosta
Em campanha política, informação sobre os ¨podres¨ dos candidatos vale ouro. Quanto mais cabeludos melhor.
Se o candidato é mais sujo que pau de galinheiro, ótimo. Mas se o adversário não tem um passado tão condenável assim, as mentes brilhantes da campanha dão um jeitinho de jogar ¨lama¨no ventilador para respingar até no cachorro da família. Abaixo do pescoço, tudo é canela.
Já dizia um coordenador de campanha que conheci: ¨eleição só não vale perder, o resto....... Logo, surge baixaria de todo o lado. São panfletos, cartazes e notícias na rádio peão tão malucas que até Deus duvida. Até mesmo aqueles que contam.
Foi o que aconteceu na eleição de 2004 em Ipatinga, principal cidade do Vale do Aço, em Minas Gerais. Quem acompanhou a campanha teve o nítida impressão que o embate estava sendo travado entre o céu e o inferno. Batalha de dar inveja aos melhores poetas de cordel.
Deu um lado, o escravizador de trabalhadores rurais que encontrou Jesus, arrependeu de todos os seus pecados e virou homem de Deus.
Do outro lado, o adorador do demo, adpeto de seita satânica, que estava desfarçado de homem de bem, mas não tinha compromisso com o povo de Deus.
Briga boa hein!!! A verdadeira peleja do diabo com o o dono do céu.
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Um comentário:
Do caralho. Vivi experiência semelhante em Governador Valadares em 2000. O pessoal do PMDB acusava o PT de querer implantar na cidade, caso os petistas conquistassem o poder, o casamento de pessoas do mesmo sexo. Isso num panfleto apócrifo recolhido no QG do peemedebista. Às vésperas da eleição, outro panfleto, assinado pelo PMDB, alertava a cidade sobre ônibus "trazendo hordas de militantes petistas de Betim e de São Paulo" para atemorizar os pacíficos eleitores valadarenses, constrangendo-os a votar no PT. Na contramão, vi a distribuição de um panfleto apócrifo de uma entidade cristão fictícia denunciando um suposto caso extraconjugal do peemedebista. A imagem da "adolescente vitimada pela irrefreável concupiscência" chegou a ser veiculada, ainda que sem identificação, no programa de TV do PT. Presenciei a coleta da assinatura da moça, para permitir a veiculação. A moça achava que ia virar artista.
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