Site - www.combatadengue.gov.br
Cartilha
terça-feira, outubro 30, 2007
segunda-feira, outubro 29, 2007
Liminar retorna Link à concorrência dos Correios
Texto de Alexandre Zaghi Lemos, extraido do site Meio&Mensagem - www.meioemensagem.com.br
Mandado de segurança concedido pela 1ª Vara Federal de Brasília determinou o retorno da agência Link à concorrência pela conta dos Correios. A principal prejudicada pela liminar é a Propeg, até então primeira colocada na disputa pela verba da fatia chamada Telegrama e avaliada em R$ 22 milhões anuais.
A conta dos Correios será dividida em três partes, sendo que nas outras duas a liderança momentânea está com Artplan (verba de Sedex, estimada em R$ 45 milhões) e Casablanca (R$ 23 milhões da comunicação institucional). Com sua volta, a Link seria também a primeira colocada na disputa institucional, mas as regras não permitem acumulo de duas fatias em uma única agência.
"Recebemos a decisão judicial na terça-feria, dia 23, e temos um prazo para apresentar nossa defesa", salienta Júlio Cezar Chaurais, presidente da comissão especial de licitação dos Correios. A decisão liminar ainda depende de confirmação, para a qual a justiça levará em conta a defesa dos Correios e o pronunciamento do ministério público federal sobre a questão. Como é a maior prejudicada pelo retorno da Link, a Propeg já decidiu que pedirá a cassação da liminar.
Segundo Chaurais, apesar do mandado de segurança, a concorrência continua normalmente, por enquanto com a Link novamente no páreo. Na próxima semana, a comissão especial de licitação analisa o recurso apresentado no dia 19 pela Young & Rubicam, que questiona sua desclassificação. Somente depois disso, possivelmente na primeira semana de novembro, ocorrerá a abertura dos envelopes com as propostas de preço das agências que se mantém na disputa: Agnelo Pacheco, Artplan, Casablanca, Contexto, DCS, Propeg, PPR e Publicis, além da Link. A concorrência começou em maio, quando foram habilitadas 29 agências.
Os Correios estão sem agência desde dezembro do ano passado quando o TCU determinou a não renovação dos contratos com Giovanni+Draftfcb e Link, iniciados em 2003. Já o relacionamento com a terceira agência, a mineira SMPB, foi interrompido na época da crise do mensalão.
Mandado de segurança concedido pela 1ª Vara Federal de Brasília determinou o retorno da agência Link à concorrência pela conta dos Correios. A principal prejudicada pela liminar é a Propeg, até então primeira colocada na disputa pela verba da fatia chamada Telegrama e avaliada em R$ 22 milhões anuais.
A conta dos Correios será dividida em três partes, sendo que nas outras duas a liderança momentânea está com Artplan (verba de Sedex, estimada em R$ 45 milhões) e Casablanca (R$ 23 milhões da comunicação institucional). Com sua volta, a Link seria também a primeira colocada na disputa institucional, mas as regras não permitem acumulo de duas fatias em uma única agência.
"Recebemos a decisão judicial na terça-feria, dia 23, e temos um prazo para apresentar nossa defesa", salienta Júlio Cezar Chaurais, presidente da comissão especial de licitação dos Correios. A decisão liminar ainda depende de confirmação, para a qual a justiça levará em conta a defesa dos Correios e o pronunciamento do ministério público federal sobre a questão. Como é a maior prejudicada pelo retorno da Link, a Propeg já decidiu que pedirá a cassação da liminar.
Segundo Chaurais, apesar do mandado de segurança, a concorrência continua normalmente, por enquanto com a Link novamente no páreo. Na próxima semana, a comissão especial de licitação analisa o recurso apresentado no dia 19 pela Young & Rubicam, que questiona sua desclassificação. Somente depois disso, possivelmente na primeira semana de novembro, ocorrerá a abertura dos envelopes com as propostas de preço das agências que se mantém na disputa: Agnelo Pacheco, Artplan, Casablanca, Contexto, DCS, Propeg, PPR e Publicis, além da Link. A concorrência começou em maio, quando foram habilitadas 29 agências.
Os Correios estão sem agência desde dezembro do ano passado quando o TCU determinou a não renovação dos contratos com Giovanni+Draftfcb e Link, iniciados em 2003. Já o relacionamento com a terceira agência, a mineira SMPB, foi interrompido na época da crise do mensalão.
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Matérias sobre contratos e licitações
sexta-feira, outubro 26, 2007
Agência3 lidera concorrência por Eletrobrás
A Agência3 levou a melhor na avaliação técnica entre as dezesseis participantes que estão na disputa pela conta da Eletrobrás, que conta com verba estipulada em R$ 27 milhões para 2008. Com 96,82 pontos, a agência ficou à frente de D&M (96,36) e DPZ (95,78). Os envelopes com preço serão abertos no dia 07 de novembro.
Acompanhe a classificação das dez primeiras colocadas:
1º - Agência3 - 96,82 pontos
2º - D&M - 96,36 pontos
3º - DPZ - 95,78 pontos
4º - Giovanni+DraftFCB - 93,70 pontos
5º - Contemporânea - 93,18 pontos
6º - McCann Erickson - 93,10 pontos
7º - Y&R - 91,92 pontos
8º - Giacometti Propaganda - 90,82 pontos
9º - BorghiErh/Lowe - 86,54 pontos
10º - Sotaque Propaganda - 84,40 pontos
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Matérias sobre contratos e licitações
quinta-feira, outubro 25, 2007
terça-feira, outubro 23, 2007
Revista Terra da Gente
A Revista Terra da Gente é uma publicação do Ministério do Desenvolvimento Agrário, em parceria com o INCRA. O conteúdo da revista foca as políticas públicas que compõe um modelo de desenvolvimento rural sustentável, capaz de fzer do campo brasileiro um espaço de produção abundante com mais justiça social e distribuição de renda.
Com fotos belíssimas e textos agradáveis, a leitura da revista nos faz conhecer um novo modelo de desenvolvimento rural e agrícola patrocinado pelo Governo Federal. Vale a leitura.
Com fotos belíssimas e textos agradáveis, a leitura da revista nos faz conhecer um novo modelo de desenvolvimento rural e agrícola patrocinado pelo Governo Federal. Vale a leitura.
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Publicações
sexta-feira, outubro 19, 2007
Salve uma pessoa do trabalho escravo
A Produradoria Regional do Trabalho de São Paulo produziu uma campanha para estimular a denuncia de casos de trabalho escravo.
TEXTO: Você pode salvar uma pessoa do trabalho escravo com uma simples denúncia.
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Campanha de Utilidade Pública
quinta-feira, outubro 18, 2007
Na Tela - Batismo de Sangue
Esse filme é foda!!! Caio Blat está brilhante. Um filme que resgata, sem sensacionalismo barato, os tensos ambientes social e político da ditadura militar.
Batismo de Sangue ainda não teve o devido reconhecimento da mídia e dos brasileiros.
Recomendo!!!!!
Batismo de Sangue ainda não teve o devido reconhecimento da mídia e dos brasileiros.
Recomendo!!!!!
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Dica de filme
Observatório do Direito à Comunicação
A melhor fonte de informação sobre o que se passa no mundo digital é hoje, no Brasil, o site Observatório do Direito à Comunicação http://www.direitoacomunicacao.org.br/.
Editado por Diogo Moyses e Michelle Prazeres, ele é “uma iniciativa do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social, cujo objetivo central é criar um ambiente de acompanhamento, fiscalização e reflexão sobre as políticas públicas do campo da comunicação. Com o Observatório, o Intervozes pretende reunir, organizar e oferecer às pessoas e organizações da sociedade civil envolvidas na luta pelo direito à comunicação referências concretas que potencializem sua intervenção política, no Brasil e em fóruns internacionais”.
Os textos (notícias, análises, biblioteca, entrevistas e agenda) estão agrupados em torno de nove editorias: comunicação popular e comunitária; políticas culturais; convergência, internet e inclusão digital; comunicação e educação; liberdade de expressão e exercício profissional; radio e TV digital; conteúdo e programação; concessão e propriedade dos meios; e propriedade intelectual.
O site divulga um boletim e tem um serviço eficiente de RSS (feeds ou agregadores de conteúdo), que permite seguir as atualizações dos distintos tipos de matérias em tempo real – ver http://www.direitoacomunicacao.org.br/novo/listar_rss.php/.
FONTE: www.aepidemia.org/blog
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Fontes de informação
quarta-feira, outubro 17, 2007
Mais Brasil para brasileiros
O Governo Federal lançou a campanha Mais Brasil, esforço de comunicação que visa ¨divulgar as ações do governo federal de desenvolvimento sustentado com redução das desigualdades sociais", afirmou o subsecretário de comunicação integrada da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, José Otaviano Pereira.
A distribuição dos R$ 38 milhões entre os veículos assegurou mais de 70% para as mídias em rádio e televisão, sendo que o rádio ficou com R$ 15 milhões, as TVs abertas com R$ 10 milhões e por assinatura com R$ 3 milhões. O investimento em internet será de R$ 3,5 milhões, em jornal também R$ 3,5 milhões e para a mídia de cinema R$ 600 mil. Os R$ 2,4 milhões que sobram do montante seriam destinados para divulgação em meio impresso. A definição sobre a utilização dessa mídia deverá ser anunciada nos próximos dias.
O Planalto anunciou a pulverização das peças em 1.100 emissoras de rádio em 100 mil municípios de todo País. A campanha será executada pela agência Matisse Comunicação & Planejamento. As demais peças, que serão veiculadas em internet, TV e jornais serão coordenadas pela Lew'Lara.
Para escutar os spots e conheçer as principais ações do Governo Federal em infra-estrutura, desenvolvimento social, cultura, educação, juventude e segurança, acesse - www.maisbrasil.gov.br
A distribuição dos R$ 38 milhões entre os veículos assegurou mais de 70% para as mídias em rádio e televisão, sendo que o rádio ficou com R$ 15 milhões, as TVs abertas com R$ 10 milhões e por assinatura com R$ 3 milhões. O investimento em internet será de R$ 3,5 milhões, em jornal também R$ 3,5 milhões e para a mídia de cinema R$ 600 mil. Os R$ 2,4 milhões que sobram do montante seriam destinados para divulgação em meio impresso. A definição sobre a utilização dessa mídia deverá ser anunciada nos próximos dias.
O Planalto anunciou a pulverização das peças em 1.100 emissoras de rádio em 100 mil municípios de todo País. A campanha será executada pela agência Matisse Comunicação & Planejamento. As demais peças, que serão veiculadas em internet, TV e jornais serão coordenadas pela Lew'Lara.
Para escutar os spots e conheçer as principais ações do Governo Federal em infra-estrutura, desenvolvimento social, cultura, educação, juventude e segurança, acesse - www.maisbrasil.gov.br
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Campanha Institucional
TCU pode flexibilizar regras sobre publicidade
O Tribunal de Contas da União (TCU) - maior fiscalizador estatal - deverá se pronunciar nos próximos dias sobre a sua decisão em relação aos contratos de publicidade do governo.
O ministro Marcos Vilaça, responsável pelo reexame da matéria, não tem se pronunciado sobre o assunto. Mas expectativa do mercado e do governo é que ainda neste mês, com a resolução finalizada, seja possível trabalhar de maneira mais objetiva sobre os contratos a serem feitos.
O subsecretário de comunicação integrada da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, José Otaviano Pereira, disse que o Palácio do Planalto está otimista com relação a essa decião. Ele afirmou que, apesar das restrições importas pelo TCU para contratação de agências desde o caso do "mensalão", em 2005, envolvendo os Correios, as contratações do governo e ou das estatais não têm sido comprometidas. Pereira informou que licitações como a da Petrobras transcorreram dentro da normalidade e avaliou que os problemas nas contratações dos Correios ocorre por questões específicas do procedimento adotado pela empresa pública.
"Acreditamos que o TCU poderá definir com tranqüilidade e celeridade. Estamos otimistas e apostamos na flexibilização das regras devido aos esclarecimentos que foram prestados pelo governo e pelo próprio mercado publicitário", afirmou Pereira.
Em agosto, o ministro Marcos Vilaça ouviu representantes do setor de publicidade e propaganda e do governo sobre o tema.
A proposta é chegar a um equilíbrio entre os princípios das licitações na esfera pública e as práticas de um mercado muito particular como o de publicidade.
O ministro Marcos Vilaça, responsável pelo reexame da matéria, não tem se pronunciado sobre o assunto. Mas expectativa do mercado e do governo é que ainda neste mês, com a resolução finalizada, seja possível trabalhar de maneira mais objetiva sobre os contratos a serem feitos.
O subsecretário de comunicação integrada da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, José Otaviano Pereira, disse que o Palácio do Planalto está otimista com relação a essa decião. Ele afirmou que, apesar das restrições importas pelo TCU para contratação de agências desde o caso do "mensalão", em 2005, envolvendo os Correios, as contratações do governo e ou das estatais não têm sido comprometidas. Pereira informou que licitações como a da Petrobras transcorreram dentro da normalidade e avaliou que os problemas nas contratações dos Correios ocorre por questões específicas do procedimento adotado pela empresa pública.
"Acreditamos que o TCU poderá definir com tranqüilidade e celeridade. Estamos otimistas e apostamos na flexibilização das regras devido aos esclarecimentos que foram prestados pelo governo e pelo próprio mercado publicitário", afirmou Pereira.
Em agosto, o ministro Marcos Vilaça ouviu representantes do setor de publicidade e propaganda e do governo sobre o tema.
A proposta é chegar a um equilíbrio entre os princípios das licitações na esfera pública e as práticas de um mercado muito particular como o de publicidade.
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Matérias sobre contratos e licitações
Coverno Federal competindo no mercado financeiro
O jornal Valor Econômico publicou o Guia Valor Financeiro, que trouxe informações sobre as principais gestoras de Private Equity e Venture Capital do país.
Para os leigos como eu em mercado financeiro, Private Equity e Venture Capital são operações gerenciadas pelos chamados veículos de investimentos, como fundos por exemplo, que compram participações em empresas com o objetivo de vendê-las dentro de certo período.
O objetivo do Guia é desenvolver e disseminar o conhecimento sobre Private Equity e Venture Capital, divulgando o tema e formando profissionais na área.
Por ser pioneiro em aplicações nos fundos Private Equity e Venture Capital do Brasil, o BNDS publicou no Guia Valor Financeiro um anúncio mercadológico, com conceito de utilidade público divulgando a atuação do banco no mecado financeiro.
A FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos - orgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia também publicou um anúncio no guia, oferecendo financiamento para pequenas e médias empresas aplicarem em fundos Venture Capital.
Para os leigos como eu em mercado financeiro, Private Equity e Venture Capital são operações gerenciadas pelos chamados veículos de investimentos, como fundos por exemplo, que compram participações em empresas com o objetivo de vendê-las dentro de certo período.
O objetivo do Guia é desenvolver e disseminar o conhecimento sobre Private Equity e Venture Capital, divulgando o tema e formando profissionais na área.
Por ser pioneiro em aplicações nos fundos Private Equity e Venture Capital do Brasil, o BNDS publicou no Guia Valor Financeiro um anúncio mercadológico, com conceito de utilidade público divulgando a atuação do banco no mecado financeiro.
A FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos - orgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia também publicou um anúncio no guia, oferecendo financiamento para pequenas e médias empresas aplicarem em fundos Venture Capital.
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Campanha Mercadológica
segunda-feira, outubro 15, 2007
Lei geral de comunicação será próxima missão de Franklin como ministro
Brasília - Orlando Senna, confirmado como diretor-geral da da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o ministro Franklin Martins, da Secretaria de Comunicação Social, e Tereza Cruvinel, confirmada para assumir a presidência, falam sobre a criação da empresa Foto: Marcello Casal Jr./ABr
Texto de Marcelo Tavela, publicado no site Comunique-se - www.comunique-se.com.br
Com a publicação da MP da TV Brasil, Franklin Martins termina a primeira etapa de sua missão inicial como ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom). Por mais que ainda haja muito trabalho com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), já é certo que a próxima tarefa de Franklin será fomentar a criação de uma lei geral de comunicação.
“Vocês estão mais bem informados do que eu. Isso é típico assunto do Congresso Nacional”, desconversou o ministro, para depois emendar: “O País precisa de um novo marco regulatório em comunicação. As leis atuais são da década de 1960, muito defasadas”.
Franklin participou na quinta-feira (11/10) de coletiva no Palácio do Planalto sobre a EBC, junto a Tereza Cruvinel e Orlando Senna, respectivamente presidente e diretor geral da nova rede de comunicação. Logo de início, descartou que a TV Brasil seja um contraponto à grande mídia, como foi dito nos últimos dias.
“Não existe contraponto. A Constituição definiu que há três modelos de TV para o Brasil, público, privado e estatal. Temos uma TV comercial altamente bem sucedida e legítima. Só que o governo e eu achamos que não deve ser o único”. Tereza complementou: “O que nós não temos é uma televisão que dê conta de tarefas que não são da TV comercial”.
Conselhos
Franklin avisou que os primeiros membros do conselho curador devem ser conhecidos em 15 dias. “As pessoas já foram consultadas, estamos esperando o OK”. E esclareceu que o conselho administrativo, que terá cinco membros indicados pelo presidente da República, foi uma exigência da lei das sociedades anônimas. “Basicamente será composto por acionistas”.
A EBC terá entre suas formas de financiamento a prestação de serviços para órgãos públicos, mas que isso será bem separado. “As ações do governo continuam na NBr. Há uma pergunta que ainda não foi feita. Acompanharemos as ações do governo? Sim, como jornalistas”, disse Tereza, que antes da coletiva fez comentários sobre estar “do outro lado do balcão”. Também foi adiantado que a TV Brasil deverá ser distribuída internacionalmente pelo Canal Integración.
O ministro comentou outra forma de financiamento prevista na MP, a doação. “Não temos essa cultura no Brasil, mas eu quis deixar essa porta aberta. Espero ser agradavelmente surpreendido. Quem sabe as doações não começam pelos jornalistas?”.
MP
Franklin voltou a dizer que a TV Brasil foi criada por medida provisória por ser um tema urgente e relevante, duas prerrogativas das MPs. “Agora o Congresso pode aprovar ou rejeitar. Minha expectativa é que ele vá aprimorar o texto”.
Tereza, ao ser questionada se sua carreira no jornalismo impresso a gabaritava para o cargo, disse que “trabalhou por 10 anos na Globonews, tendo inclusive participado no projeto de implementação do canal”. Perguntada sobre seu salário, disse que não teria como dar a informação porque ainda não foi nomeada, mas que é menor do que nas Organizações Globo. “Vocês sabem a diferença de remuneração entre os setores público e privado”.
Acerp
Uma questão que causa visível desconforto nos representantes da EBC é a situação dos funcionários da Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp), organização social (OS) que mantém a TVE. “Nesse momento, não muda nada na Acerp. A medida que os contratos forem se encerrando, a EBC vai absorvendo as pessoas de acordo com as suas necessidades e a qualidade dos quadros”, disse Tereza.
A Acerp continuará existindo por três anos. “Haverá uma redução de escopo, assim que os contratos forem se encerrando. Há dois tipos de funcionários na Acerp, os estatutários e os celetistas. Os estatutários são uma herança de quando a empresa ainda era pública e são uma situação complexa sem solução fácil. Os celetistas, a medida que os contratos terminarem, farão concursos e podem até ir para outras áreas, o que já foi reivindicado. Não se está garantindo o emprego de ninguém, mas também não se passará o facão”, explicou Franklin.
A respeito da pesquisa feita recentemente pela Fundação Getúlio Vargas, Tereza afirmou ser uma espécie de inventário dos funcionários. “A partir do diagnóstico da FGV, a Acerp vai ter uma diminuição crescente do seu peso e criaremos uma solução que não seja traumática para os funcionários”, completou a presidente.
Texto de Marcelo Tavela, publicado no site Comunique-se - www.comunique-se.com.br
Com a publicação da MP da TV Brasil, Franklin Martins termina a primeira etapa de sua missão inicial como ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom). Por mais que ainda haja muito trabalho com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), já é certo que a próxima tarefa de Franklin será fomentar a criação de uma lei geral de comunicação.
“Vocês estão mais bem informados do que eu. Isso é típico assunto do Congresso Nacional”, desconversou o ministro, para depois emendar: “O País precisa de um novo marco regulatório em comunicação. As leis atuais são da década de 1960, muito defasadas”.
Franklin participou na quinta-feira (11/10) de coletiva no Palácio do Planalto sobre a EBC, junto a Tereza Cruvinel e Orlando Senna, respectivamente presidente e diretor geral da nova rede de comunicação. Logo de início, descartou que a TV Brasil seja um contraponto à grande mídia, como foi dito nos últimos dias.
“Não existe contraponto. A Constituição definiu que há três modelos de TV para o Brasil, público, privado e estatal. Temos uma TV comercial altamente bem sucedida e legítima. Só que o governo e eu achamos que não deve ser o único”. Tereza complementou: “O que nós não temos é uma televisão que dê conta de tarefas que não são da TV comercial”.
Conselhos
Franklin avisou que os primeiros membros do conselho curador devem ser conhecidos em 15 dias. “As pessoas já foram consultadas, estamos esperando o OK”. E esclareceu que o conselho administrativo, que terá cinco membros indicados pelo presidente da República, foi uma exigência da lei das sociedades anônimas. “Basicamente será composto por acionistas”.
A EBC terá entre suas formas de financiamento a prestação de serviços para órgãos públicos, mas que isso será bem separado. “As ações do governo continuam na NBr. Há uma pergunta que ainda não foi feita. Acompanharemos as ações do governo? Sim, como jornalistas”, disse Tereza, que antes da coletiva fez comentários sobre estar “do outro lado do balcão”. Também foi adiantado que a TV Brasil deverá ser distribuída internacionalmente pelo Canal Integración.
O ministro comentou outra forma de financiamento prevista na MP, a doação. “Não temos essa cultura no Brasil, mas eu quis deixar essa porta aberta. Espero ser agradavelmente surpreendido. Quem sabe as doações não começam pelos jornalistas?”.
MP
Franklin voltou a dizer que a TV Brasil foi criada por medida provisória por ser um tema urgente e relevante, duas prerrogativas das MPs. “Agora o Congresso pode aprovar ou rejeitar. Minha expectativa é que ele vá aprimorar o texto”.
Tereza, ao ser questionada se sua carreira no jornalismo impresso a gabaritava para o cargo, disse que “trabalhou por 10 anos na Globonews, tendo inclusive participado no projeto de implementação do canal”. Perguntada sobre seu salário, disse que não teria como dar a informação porque ainda não foi nomeada, mas que é menor do que nas Organizações Globo. “Vocês sabem a diferença de remuneração entre os setores público e privado”.
Acerp
Uma questão que causa visível desconforto nos representantes da EBC é a situação dos funcionários da Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp), organização social (OS) que mantém a TVE. “Nesse momento, não muda nada na Acerp. A medida que os contratos forem se encerrando, a EBC vai absorvendo as pessoas de acordo com as suas necessidades e a qualidade dos quadros”, disse Tereza.
A Acerp continuará existindo por três anos. “Haverá uma redução de escopo, assim que os contratos forem se encerrando. Há dois tipos de funcionários na Acerp, os estatutários e os celetistas. Os estatutários são uma herança de quando a empresa ainda era pública e são uma situação complexa sem solução fácil. Os celetistas, a medida que os contratos terminarem, farão concursos e podem até ir para outras áreas, o que já foi reivindicado. Não se está garantindo o emprego de ninguém, mas também não se passará o facão”, explicou Franklin.
A respeito da pesquisa feita recentemente pela Fundação Getúlio Vargas, Tereza afirmou ser uma espécie de inventário dos funcionários. “A partir do diagnóstico da FGV, a Acerp vai ter uma diminuição crescente do seu peso e criaremos uma solução que não seja traumática para os funcionários”, completou a presidente.
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Empresa Brasil de Comunicação
Governo vai limitar venda e propaganda de bebida
texto extraído do site AdNews - www.adnews.com.br
Depois de mais de dois anos de debates internos, o governo federal vai restringir a propaganda e o comércio de bebidas alcoólicas no Brasil. Está pronta para ser assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que retorna de viagem oficial à África na próxima sexta-feira, uma Medida Provisória (MP) com dois itens que integrarão a política de combate ao consumo de álcool. O texto proíbe a venda de cerveja, vinho, uísque e cachaça, entre outras bebidas, nas estradas federais, impondo multas e cancelamento de alvará para os estabelecimentos transgressores. Além disso, rebaixa de 13 graus para 0,5 grau Gay Lussac (GL) a classificação do que é considerado bebida alcoólica, cuja propaganda no rádio e na TV será proibida entre as 6h e as 21h, todos os dias.
Para a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), boa parte dos desastres com mortes nas rodovias está relacionada ao uso excessivo de bebidas por motoristas imprudentes. Recente levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revelou que os acidentes nas estradas geram um custo anual de R$ 22 bilhões, 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB).
Com a edição da MP, segundo a secretária-adjunta da Senad, Paulina do Carmo Arruda, o Brasil está se adequando ao padrão adotado em quase todos os países do mundo, inclusive nos grandes produtores de vinho. Pela legislação em vigor, só são consideradas alcoólicas bebidas com 13 ou mais graus GL, como cachaça, uísque e vodca. Para efeitos legais, estão fora dessa classificação cerveja, vinho, champanha e coolers.
A nova lei proibirá a venda de bebidas alcoólicas em postos de combustíveis, bares ou qualquer estabelecimento comercial que fique a até 50 metros de uma rodovia federal. Os comerciantes que desrespeitarem as normas estarão sujeitos a multas ou cancelamento da licença concedida pelo Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT) para comércio à beira de estradas federais.
Sobre a alteração da classificação de bebidas alcoólicas, a mudança poderá ter forte impacto no mercado publicitário. Os limites para a propaganda de bebidas alcoólicas já estão estabelecidos em lei aprovada em 1996, mas a nova MP amplia as restrições. Desde 2005, o governo discute as alterações. Em abril, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) finalizou uma resolução com as novas regras, mas houve polêmica sobre a competência do órgão para tomar essa decisão.
Depois de mais de dois anos de debates internos, o governo federal vai restringir a propaganda e o comércio de bebidas alcoólicas no Brasil. Está pronta para ser assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que retorna de viagem oficial à África na próxima sexta-feira, uma Medida Provisória (MP) com dois itens que integrarão a política de combate ao consumo de álcool. O texto proíbe a venda de cerveja, vinho, uísque e cachaça, entre outras bebidas, nas estradas federais, impondo multas e cancelamento de alvará para os estabelecimentos transgressores. Além disso, rebaixa de 13 graus para 0,5 grau Gay Lussac (GL) a classificação do que é considerado bebida alcoólica, cuja propaganda no rádio e na TV será proibida entre as 6h e as 21h, todos os dias.
Para a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), boa parte dos desastres com mortes nas rodovias está relacionada ao uso excessivo de bebidas por motoristas imprudentes. Recente levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revelou que os acidentes nas estradas geram um custo anual de R$ 22 bilhões, 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB).
Com a edição da MP, segundo a secretária-adjunta da Senad, Paulina do Carmo Arruda, o Brasil está se adequando ao padrão adotado em quase todos os países do mundo, inclusive nos grandes produtores de vinho. Pela legislação em vigor, só são consideradas alcoólicas bebidas com 13 ou mais graus GL, como cachaça, uísque e vodca. Para efeitos legais, estão fora dessa classificação cerveja, vinho, champanha e coolers.
A nova lei proibirá a venda de bebidas alcoólicas em postos de combustíveis, bares ou qualquer estabelecimento comercial que fique a até 50 metros de uma rodovia federal. Os comerciantes que desrespeitarem as normas estarão sujeitos a multas ou cancelamento da licença concedida pelo Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT) para comércio à beira de estradas federais.
Sobre a alteração da classificação de bebidas alcoólicas, a mudança poderá ter forte impacto no mercado publicitário. Os limites para a propaganda de bebidas alcoólicas já estão estabelecidos em lei aprovada em 1996, mas a nova MP amplia as restrições. Desde 2005, o governo discute as alterações. Em abril, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) finalizou uma resolução com as novas regras, mas houve polêmica sobre a competência do órgão para tomar essa decisão.
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Matérias sobre Publicidade de Produto
quinta-feira, outubro 11, 2007
Direito à Comunicação no Brasil
Fantástica pesquisa do Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social, que pretende revelar a situação atual no Brasil dos diversos elementos que formam, em conjunto, o direito à comunicação. São abordados temas como liberdade de expressão, pluralidade dos meios, propriedade intelectual, respeito à diversidade cultural, privacidade nas comunicações, acesso às Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) e participação da sociedade civil nas decisões sobre essas questões. complementariedade e indivisibilidade.
Vale a pena ler. Para baixar o .PDF, acesse: www.direitoacomunicacao.org.br - e vá em BIBLIOTECA/PUBLICAÇÕES. Lá vc encontrará o arquivo DIREITO À COMUNICAÇÃO NO BRASIL.
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Governo vai investir R$ 40 mi em novas campanhas
As novas campanhas de divulgação de prestação de serviços do governo neste mês deverão somar R$ 40 milhões. Apenas a "Mais Brasil para mais brasileiros" ficará com R$ 38 milhões, enquanto a campanha de esclarecimento sobre febre aftosa terá destinação de R$ 2 milhões. Como ponto em comum entre as duas ações há a regionalização da mídia e a maior segmentação dos conteúdos de acordo com o público alvo, utilizando inclusive o cinema como meio de divulgação. A linguagem regional será um dos pontos fortes das campanhas, levando em consideração as diferenças de cada uma das regiões brasileiras.
"A sociedade brasileira precisa conhecer as ações do governo federal de desenvolvimento sustentado com redução das desigualdades sociais", afirmou o subsecretário de comunicação integrada da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, José Otaviano Pereira.
A distribuição dos R$ 38 milhões entre os veículos assegurou mais de 70% para as mídias em rádio e televisão, sendo que o rádio ficou com R$ 15 milhões, as TVs abertas com R$ 10 milhões e por assinatura com R$ 3 milhões. O investimento em internet será de R$ 3,5 milhões, em jornal também R$ 3,5 milhões e para a mídia de cinema R$ 600 mil. Os R$ 2,4 milhões que sobram do montante seriam destinados para divulgação em meio impresso. A definição sobre a utilização dessa mídia deverá ser anunciada nos próximos dias.
O Planalto anunciou a pulverização das peças em 1.100 emissoras de rádio em 1 mil municípios de todo País. A campanha será executada pela agência Matisse Comunicação & Planejamento. As demais peças, que serão veiculadas em internet, TV e jornais serão coordenadas pela Lew'Lara. Toda publicação em jornal trabalha o conteúdo de um modo a indicar para o site www.maisbrasil.gov.br, ainda fora do ar e que estreará juntamente com a campanha no rádio.
Nas emissoras de TV abertas e por assinatura, os filmes deverão destacar o ciclo virtuoso pelo qual o país está passando. Com enfoque regional, as peças mostrarão aos brasileiros como as medidas de caráter social desencadeiam efeitos sobre outras áreas, principalmente a econômica.
A Lew'Lara também executará a ação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento sobre a febre aftosa. A campanha, focada no produtor rural, terá informações sobre o processo de vacinação dos animais e começará a ser veiculada no fim do mês de outubro.
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Campanha de Governo
quarta-feira, outubro 10, 2007
TV pública quer R$ 60 mi com publicidade
Além dos R$ 350 milhões previstos no Orçamento de 2008, a rede pública de TV terá como meta obter no próximo R$ 60 milhões em venda de publicidade institucional (estatais e empresas privadas) e por meio de leis de incentivo à cultura que prevêem dedução fiscal a patrocinadores.
Segundo a Folha apurou, a MP (medida provisória) que criará a rede pública será publicada amanhã se a Câmara aprovar hoje em segundo turno a emenda constitucional que prorroga até 2011 a CPMF.
Já há estudos para que a TV pública amplie orçamento com recursos de fundos federais, mas não há previsão de qual receita poderia ser obtida por esse expediente. Os fundos deverão ser utilizados para bancar projetos específicos. Exemplo: séries de interesse de suas áreas ou programas isolados. Para eventual uso dos fundos, leis precisarão ser mudadas.
Ainda em relação ao modelo de financiamento, a MP preverá a possibilidade de doações de pessoas jurídicas e físicas à rede pública. Com todas essas possibilidades de financiamentos, o governo espera obter em 2008 recursos superiores a R$ 410 milhões (R$ 350 milhões de recursos orçamentários mais R$ 60 milhões de publicidade institucional e patrocínio cultural).
Adesão à rede
As tevês estatais estaduais poderão aderir à rede nacional de três formas. Se optarem pela categoria de "membro pleno" poderão receber recursos e novos equipamentos, mas será obrigatória a adesão ao modelo de gestão da rede nacional (conselho curador com poder de derrubar a diretoria).
Na categoria de "associada", as tevês estaduais poderão reproduzir a programação da rede nacional, mas não receberão verbas e equipamentos por isso e não serão obrigadas a mudar o modelo de gestão.
Por último, haverá a categoria "parceiro", que se referirá a projetos específicos. Exemplo: um programa de uma tevê estadual que a rede pública queira transmitir e vice-versa. O melhor exemplo é o "Roda Viva" da TV Cultura, emissora paulista, que é levado ao ar pela TV Nacional, de propriedade do governo federal.
A rede pública terá um canal em São Paulo, já previsto no modelo de transmissão digital que terá início no país a partir de 2 de dezembro -esta é a data de inauguração oficial da rede pública.
A MP extinguirá duas empresas, a Acerp (Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto), uma organização social que leva ao ar a TV Educativa do Rio e a TV Educativa do Maranhão, e a Radiobras, estatal federal. Os patrimônios da Acerp e da Radiobras resultarão na EBC (Empresa Brasil de Comunicação).
A EBC, portanto, terá quatro canais federais para sua programação. Já há tratativas com as tevês dos Estados de Minas e da Bahia para retransmissão. Até 2 de dezembro, a direção da EBC quer que outras emissoras estaduais integrem a rede.
Já há casos de Estados que gostariam que suas emissoras fossem federalizadas, o que a rede pública estuda como fazer.
Por ora, tem prevalecido a opinião de que a rede pública seja chamada de TV Brasil. Mas há estudos a respeito de marcas de fantasia. Para tocar a rede pública ao longo de 2007, serão usados os orçamentos da Acerp e da Radiobras -R$ 220 milhões para todo o ano.
Segundo a Folha apurou, a MP (medida provisória) que criará a rede pública será publicada amanhã se a Câmara aprovar hoje em segundo turno a emenda constitucional que prorroga até 2011 a CPMF.
Já há estudos para que a TV pública amplie orçamento com recursos de fundos federais, mas não há previsão de qual receita poderia ser obtida por esse expediente. Os fundos deverão ser utilizados para bancar projetos específicos. Exemplo: séries de interesse de suas áreas ou programas isolados. Para eventual uso dos fundos, leis precisarão ser mudadas.
Ainda em relação ao modelo de financiamento, a MP preverá a possibilidade de doações de pessoas jurídicas e físicas à rede pública. Com todas essas possibilidades de financiamentos, o governo espera obter em 2008 recursos superiores a R$ 410 milhões (R$ 350 milhões de recursos orçamentários mais R$ 60 milhões de publicidade institucional e patrocínio cultural).
Adesão à rede
As tevês estatais estaduais poderão aderir à rede nacional de três formas. Se optarem pela categoria de "membro pleno" poderão receber recursos e novos equipamentos, mas será obrigatória a adesão ao modelo de gestão da rede nacional (conselho curador com poder de derrubar a diretoria).
Na categoria de "associada", as tevês estaduais poderão reproduzir a programação da rede nacional, mas não receberão verbas e equipamentos por isso e não serão obrigadas a mudar o modelo de gestão.
Por último, haverá a categoria "parceiro", que se referirá a projetos específicos. Exemplo: um programa de uma tevê estadual que a rede pública queira transmitir e vice-versa. O melhor exemplo é o "Roda Viva" da TV Cultura, emissora paulista, que é levado ao ar pela TV Nacional, de propriedade do governo federal.
A rede pública terá um canal em São Paulo, já previsto no modelo de transmissão digital que terá início no país a partir de 2 de dezembro -esta é a data de inauguração oficial da rede pública.
A MP extinguirá duas empresas, a Acerp (Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto), uma organização social que leva ao ar a TV Educativa do Rio e a TV Educativa do Maranhão, e a Radiobras, estatal federal. Os patrimônios da Acerp e da Radiobras resultarão na EBC (Empresa Brasil de Comunicação).
A EBC, portanto, terá quatro canais federais para sua programação. Já há tratativas com as tevês dos Estados de Minas e da Bahia para retransmissão. Até 2 de dezembro, a direção da EBC quer que outras emissoras estaduais integrem a rede.
Já há casos de Estados que gostariam que suas emissoras fossem federalizadas, o que a rede pública estuda como fazer.
Por ora, tem prevalecido a opinião de que a rede pública seja chamada de TV Brasil. Mas há estudos a respeito de marcas de fantasia. Para tocar a rede pública ao longo de 2007, serão usados os orçamentos da Acerp e da Radiobras -R$ 220 milhões para todo o ano.
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Matérias sobre publicidade de Governo
Cresce o número de cidades com veículos e internet
Texto de Michelle Prazeres, publicado no site Observatório do Direito à Comunicação - www.direitoacomunicacao.org.br
Pesquisa do IBGE revela que há mais cidades com rádios comunitárias do que AM e FM e aponta para uma tendência de crescimento de jornais e revistas locais. Provedores de internet aumentaram 178%.
O Suplemento de Cultura da Pesquisa de Informações Básicas Municipais - Munic 2006, divulgado no último dia 17 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), traz novos descritores da comunicação e do acesso à informação no país e revela um dado inédito: em 48,6% dos municípios brasileiros existem rádios comunitárias, número pela primeira vez maior que o de emissoras comerciais FM (34,3%) e o de rádios AM (21,2%).
A princípio surpreendente, o número perde em impacto, quando relativizado. É importante ressaltar que ele diz respeito à quantidade de emissoras de cada localidade. Na realidade, é preciso considerar as desigualdades populacionais e o alcance que as transmissões têm, para chegar ao número de municípios atingidos (ou beneficiados) por determinada emissora AM, FM ou comunitária. As comunitárias, em geral, sofrem uma série de limitações em termos de potência e alcance na transmissão. Atingem um número muito menor de ouvintes, por exemplo, do que emissoras FM ou AM.
Quando o assunto é televisão, o cenário mostra um desequilíbrio mais real: a TV aberta está presente em 95,2% dos municípios brasileiros, enquanto as TVs comunitárias estão apenas em 2,3% deles. A TV a cabo, que, em 1999 estava presente em 6,7% dos municípios, deixou de ser medida pelo levantamento em 2001.
Realizado com as prefeituras do 5.564 municípios brasileiros, o estudo, pela primeira vez, mediu a presença de jornais diários nos municípios. Eles estão hoje em 36,8% deles. Já as revistas impressas locais estão em 7,7% das cidades.
Os provedores de internet deram um salto enorme: em 1999, chegavam a 16,4% dos municípios brasileiros. Em 2006, se encontram em 45,6% deles. O crescimento da abrangência de provedores foi o maior verificado pela pesquisa: 178%.
Os números apontam para um cenário de transformação no campo do acesso à informação e à cultura, com mais pessoas acessando computadores e a internet, mídias digitais e audiovisuais. Ao todo, o estudo mostra que, em 1999, os treze equipamentos e meios de comunicação investigados estavam presentes em 4,0% dos municípios . Em 2001 estavam em 4,5% e, em 2006, em 5,1%.
Acesso à cultura
A última edição da Munic revelou também que em 57,9% dos municípios há uma política para o setor cultural e que a Região Nordeste é a que mais investe neste campo. No Brasil, cresceu o número de cidades com museus (41,3%), teatros ou salas de espetáculos (54,7%) e bibliotecas públicas (16,8%) – sem falar no de cidades onde há lojas de discos e DVDs (59,8%) e de videolocadoras (82% das cidades). Houve, no entanto, uma redução de 15,5% no número de cidades com livrarias no mesmo período.
A pesquisa traz também informações de cada município sobre o órgão local gestor de cultura e infra-estrutura, recursos humanos, instrumentos de gestão, legislação, conselhos e fundo municipal, recursos financeiros, ações, projetos e atividades culturais e artísticas desenvolvidas.
PNAD: acesso a PCs cresceu, mas internet ainda é para poucos
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2006, divulgada na última sexta-feira, dia 14/09, pelo mesmo IBGE, revelou que houve um crescimento significativo em relação ao acesso a computadores, principalmente nas regiões mais desfavorecidas economicamente.
O levantamento verificou que o percentual de PCs nos domicílios brasileiros subiu de 12,3%, em 2001, para 22,4% em 2006 e o crescimento aconteceu fora do eixo Sul/Sudeste: no Norte urbano (de 6,7% para 12,4%), no Nordeste (de 5,2% para 9,7%), no Sul (de 13,9% para 27,9%) e no Centro-Oeste (de 10,6% para 20,4%), os percentuais praticamente dobraram.
Em compensação, a desigualdade regional se manteve no acesso à Internet. Em 2006, o percentual geral é de 16,9% de domicílios cobertos, sendo que no Sudeste o índice é de 29,2%. No Norte e Nordeste, de 9,8% e 9,7% respectivamente.
Pesquisa do IBGE revela que há mais cidades com rádios comunitárias do que AM e FM e aponta para uma tendência de crescimento de jornais e revistas locais. Provedores de internet aumentaram 178%.
O Suplemento de Cultura da Pesquisa de Informações Básicas Municipais - Munic 2006, divulgado no último dia 17 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), traz novos descritores da comunicação e do acesso à informação no país e revela um dado inédito: em 48,6% dos municípios brasileiros existem rádios comunitárias, número pela primeira vez maior que o de emissoras comerciais FM (34,3%) e o de rádios AM (21,2%).
A princípio surpreendente, o número perde em impacto, quando relativizado. É importante ressaltar que ele diz respeito à quantidade de emissoras de cada localidade. Na realidade, é preciso considerar as desigualdades populacionais e o alcance que as transmissões têm, para chegar ao número de municípios atingidos (ou beneficiados) por determinada emissora AM, FM ou comunitária. As comunitárias, em geral, sofrem uma série de limitações em termos de potência e alcance na transmissão. Atingem um número muito menor de ouvintes, por exemplo, do que emissoras FM ou AM.
Quando o assunto é televisão, o cenário mostra um desequilíbrio mais real: a TV aberta está presente em 95,2% dos municípios brasileiros, enquanto as TVs comunitárias estão apenas em 2,3% deles. A TV a cabo, que, em 1999 estava presente em 6,7% dos municípios, deixou de ser medida pelo levantamento em 2001.
Realizado com as prefeituras do 5.564 municípios brasileiros, o estudo, pela primeira vez, mediu a presença de jornais diários nos municípios. Eles estão hoje em 36,8% deles. Já as revistas impressas locais estão em 7,7% das cidades.
Os provedores de internet deram um salto enorme: em 1999, chegavam a 16,4% dos municípios brasileiros. Em 2006, se encontram em 45,6% deles. O crescimento da abrangência de provedores foi o maior verificado pela pesquisa: 178%.
Os números apontam para um cenário de transformação no campo do acesso à informação e à cultura, com mais pessoas acessando computadores e a internet, mídias digitais e audiovisuais. Ao todo, o estudo mostra que, em 1999, os treze equipamentos e meios de comunicação investigados estavam presentes em 4,0% dos municípios . Em 2001 estavam em 4,5% e, em 2006, em 5,1%.
Acesso à cultura
A última edição da Munic revelou também que em 57,9% dos municípios há uma política para o setor cultural e que a Região Nordeste é a que mais investe neste campo. No Brasil, cresceu o número de cidades com museus (41,3%), teatros ou salas de espetáculos (54,7%) e bibliotecas públicas (16,8%) – sem falar no de cidades onde há lojas de discos e DVDs (59,8%) e de videolocadoras (82% das cidades). Houve, no entanto, uma redução de 15,5% no número de cidades com livrarias no mesmo período.
A pesquisa traz também informações de cada município sobre o órgão local gestor de cultura e infra-estrutura, recursos humanos, instrumentos de gestão, legislação, conselhos e fundo municipal, recursos financeiros, ações, projetos e atividades culturais e artísticas desenvolvidas.
PNAD: acesso a PCs cresceu, mas internet ainda é para poucos
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2006, divulgada na última sexta-feira, dia 14/09, pelo mesmo IBGE, revelou que houve um crescimento significativo em relação ao acesso a computadores, principalmente nas regiões mais desfavorecidas economicamente.
O levantamento verificou que o percentual de PCs nos domicílios brasileiros subiu de 12,3%, em 2001, para 22,4% em 2006 e o crescimento aconteceu fora do eixo Sul/Sudeste: no Norte urbano (de 6,7% para 12,4%), no Nordeste (de 5,2% para 9,7%), no Sul (de 13,9% para 27,9%) e no Centro-Oeste (de 10,6% para 20,4%), os percentuais praticamente dobraram.
Em compensação, a desigualdade regional se manteve no acesso à Internet. Em 2006, o percentual geral é de 16,9% de domicílios cobertos, sendo que no Sudeste o índice é de 29,2%. No Norte e Nordeste, de 9,8% e 9,7% respectivamente.
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Matéria sobre comunicação de utilidade pública
terça-feira, outubro 09, 2007
1º Fórum de Comunicação do Governo Federal no Centro-Oeste
Dia 29 de outubro, no auditório da sede da Embrapa, em Brasília - Parque Estação Biológica, no final da W3 Norte, ao lado do Life Center.
Promoção: Secom/PR e Embrapa
Inscrições gratuitas pelo e-mail forum.secom@planalto.gov.br até o dia 19 de outubro.
Informar: nome, telefone, função e órgão. Especifique no assunto: Inscrição Fórum Centro-Oeste.
O local possui estacionamento gratuito e restaurante com opções variadas.
PROGRAMAÇÃO
8h30 - Credenciamento e distribuição de material
9h - Abertura com Edilson Fragalle, Chefe da ACS - Embrapa e Jorge Duarte - Secom-PR
9h10 Palestra: “Estratégias de comunicação com a imprensa regional: a experiência da Secom” - Nelson Breve, Secretário Adjunto de Imprensa da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
10h Debate
10h15 Palestra: “Planejamento Estratégico de Comunicação” Arthur Bender, vice-presidente da Associação Riograndense de Propaganda. Premiado por três anos consecutivos como Profissional de Planejamento do Ano no RS
11h Debate
11h15 Intervalo
11h30 Palestra: “Comunicação Internacional: o Desafio para as Organizações Brasileiras” - José Luiz Schiavoni, presidente da Associação Brasileira de Agências de Comunicação (Abracom) e Francisco Carvalho, diretor de Relações Internacionais da Abracom
12h15 Debate
12h30 Almoço
14h Palestra: “A Web e Novas Mídias como Instrumentos de Comunicação Organizacional” - Manoel Fernandes, publisher da revista BITES e diretorexecutivo da W3 Editora Geoinformação. Foi chefe de sucursal, editor-assistente e colunista da Veja, editor da Forbes Brasil e da Istoé Dinheiro.
14h40 Debate
14h50 Palestra: “O Papel do Comunicador nos Novos Cenários de Atuação da Embrapa” - Silvio Crestana, Diretor-Presidente da Embrapa.
15h15 Palestra: “As Bases de uma Relação Transparente e Democrática entre Governo e Imprensa” - Ottoni Fernandes Jr., Sub-Secretário de Comunicação Social do Governo Federal
15h45 Debate
16h Solenidade de entrega do Prêmio Embrapa de Reportagem 2007
17h30 Degustação de produtos da pesquisa
Promoção: Secom/PR e Embrapa
Inscrições gratuitas pelo e-mail forum.secom@planalto.gov.br até o dia 19 de outubro.
Informar: nome, telefone, função e órgão. Especifique no assunto: Inscrição Fórum Centro-Oeste.
O local possui estacionamento gratuito e restaurante com opções variadas.
PROGRAMAÇÃO
8h30 - Credenciamento e distribuição de material
9h - Abertura com Edilson Fragalle, Chefe da ACS - Embrapa e Jorge Duarte - Secom-PR
9h10 Palestra: “Estratégias de comunicação com a imprensa regional: a experiência da Secom” - Nelson Breve, Secretário Adjunto de Imprensa da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
10h Debate
10h15 Palestra: “Planejamento Estratégico de Comunicação” Arthur Bender, vice-presidente da Associação Riograndense de Propaganda. Premiado por três anos consecutivos como Profissional de Planejamento do Ano no RS
11h Debate
11h15 Intervalo
11h30 Palestra: “Comunicação Internacional: o Desafio para as Organizações Brasileiras” - José Luiz Schiavoni, presidente da Associação Brasileira de Agências de Comunicação (Abracom) e Francisco Carvalho, diretor de Relações Internacionais da Abracom
12h15 Debate
12h30 Almoço
14h Palestra: “A Web e Novas Mídias como Instrumentos de Comunicação Organizacional” - Manoel Fernandes, publisher da revista BITES e diretorexecutivo da W3 Editora Geoinformação. Foi chefe de sucursal, editor-assistente e colunista da Veja, editor da Forbes Brasil e da Istoé Dinheiro.
14h40 Debate
14h50 Palestra: “O Papel do Comunicador nos Novos Cenários de Atuação da Embrapa” - Silvio Crestana, Diretor-Presidente da Embrapa.
15h15 Palestra: “As Bases de uma Relação Transparente e Democrática entre Governo e Imprensa” - Ottoni Fernandes Jr., Sub-Secretário de Comunicação Social do Governo Federal
15h45 Debate
16h Solenidade de entrega do Prêmio Embrapa de Reportagem 2007
17h30 Degustação de produtos da pesquisa
MP denuncia Zeca do PT por desvio de dinheiro público por meio de notas fiscais 'frias' de serviços de publicidade
Peço desculpas ao Presidente Lula, mas foi a única foto que consegui do ex-governador Zeca do PT.
O Ministério Público do Mato Grosso do Sul denunciou à Justiça o ex-governador do estado José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT. Ele é acusado de chefiar um esquema de desvio de dinheiro público durante o período em que administrou o estado, entre 1999 e 2006.
Além de Zeca do PT, a denúncia cita ex-secretários, funcionários públicos, empresários e duas empresas –uma gráfica e uma agência de publicidade- que faziam parte do esquema.
Eles foram denunciados em duas ações: uma criminal (por suposta prática de peculato, falsificação de documentos, falsidade ideológica e uso de documento falso) e outra cível (por improbidade administrativa).
O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa de Zeca do PT, que afirmou que somente o advogado do ex-governador está autorizado por ele a se pronunciar sobre o caso. O G1 aguarda contato com o advogado.
Contratos
Segundo a denúncia, tanto o ex-governador como ex-funcionários do governo celebraram reiteradamente contratos com as agências de publicidade para desviar recursos públicos por meio de notas “frias” apresentadas como serviços de impressão, reimpressão e criações pelas agências.
Ainda segundo a denúncia do MP, o governo do estado pagava por serviços não prestados e que eram contabilizados com o uso de notas fiscais também “frias”, como a impressão de duas mil cartilhas ao custo de R$ 49.910,00; impressão de informativo com oito páginas por R$ 12.750,00; e produção de 2.500 revistas por R$ 18.100,00.
Os promotores já pediram a quebra do sigilo bancário, o bloqueio e o confisco dos bens dos onze investigados. O MP estima que o esquema de caixa dois pode ter desviado nos 8 anos de governo de Zeca do PT mais de R$ 30 milhões.
Texto extraído do Portal G1 - www.g1.com.br
O Ministério Público do Mato Grosso do Sul denunciou à Justiça o ex-governador do estado José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT. Ele é acusado de chefiar um esquema de desvio de dinheiro público durante o período em que administrou o estado, entre 1999 e 2006.
Além de Zeca do PT, a denúncia cita ex-secretários, funcionários públicos, empresários e duas empresas –uma gráfica e uma agência de publicidade- que faziam parte do esquema.
Eles foram denunciados em duas ações: uma criminal (por suposta prática de peculato, falsificação de documentos, falsidade ideológica e uso de documento falso) e outra cível (por improbidade administrativa).
O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa de Zeca do PT, que afirmou que somente o advogado do ex-governador está autorizado por ele a se pronunciar sobre o caso. O G1 aguarda contato com o advogado.
Contratos
Segundo a denúncia, tanto o ex-governador como ex-funcionários do governo celebraram reiteradamente contratos com as agências de publicidade para desviar recursos públicos por meio de notas “frias” apresentadas como serviços de impressão, reimpressão e criações pelas agências.
Ainda segundo a denúncia do MP, o governo do estado pagava por serviços não prestados e que eram contabilizados com o uso de notas fiscais também “frias”, como a impressão de duas mil cartilhas ao custo de R$ 49.910,00; impressão de informativo com oito páginas por R$ 12.750,00; e produção de 2.500 revistas por R$ 18.100,00.
Os promotores já pediram a quebra do sigilo bancário, o bloqueio e o confisco dos bens dos onze investigados. O MP estima que o esquema de caixa dois pode ter desviado nos 8 anos de governo de Zeca do PT mais de R$ 30 milhões.
Texto extraído do Portal G1 - www.g1.com.br
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Matérias sobre publicidade de Governo
segunda-feira, outubro 08, 2007
Proposta de deputado causa polêmica no mercado publicitário
Texto de Marcelo Gripa, extraido do site Adnews - www.adnews.com.br
A intenção de regulamentar a atividade profissional de Marketing vem gerando oposições por parte do mercado publicitário. O Projeto de Lei - 1226, encabeçado pelo deputado Eduardo Gomes (PSDB-TO), voltou a tramitar no Congresso e depende agora de um parecer do relator, deputado Filipe Pereira (PSC-RJ). A proposta recupera o antigo PL - 6293, levantado pelo então deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ), cuja idéia é de tornar obrigatória a formação acadêmica para atuação no ramo, a não ser que o profissional atue no setor há no mínimo cinco anos.
Desde que surgiu em 2005, o projeto causou discussões acaloradas em vista de temas polêmicos. A parte que incomoda a alguns profissionais de agências são artigos que incluem na nova regulamentação de Marketing funções específicas e natas do publicitário como criação e redação de textos voltados para campanhas.
Na opinião do publicitário da agência Liga Design, Rodolfo Nascimento, é preciso separar as especificidades de cada profissão, apesar da semelhança existente. "Os setores são complementares. O Marketing tem funções mais complexas como uma estratégia e plano para o cliente, mas precisa da agência para fazer a produção da ação a ser divulgada", comenta.
Um dos artigos inseridos na proposta estabelece que o profissional de Marketing "é todo aquele que desempenha atividade especializada de caráter técnico-científico, criativo e artístico, com vistas a criar e redigir textos publicitários, roteirizar spots e comerciais de TV, dirigir peças para rádio e TV, planejar investimentos e inserções de campanhas publicitárias na mídia, atender clientes anunciantes, produzir arte gráfica em publicidade e propaganda, gerenciar contas de clientes e administrar agências de publicidade".
"Sou contra"
"Um diploma universitário não é parâmetro nenhum para analisar a qualidade do profissional". Esse é o pensamento do presidente da Associação Brasileira de Marketing Direto, ABEMD, Efraim Kapulski. Ele defende a auto-regulamentação de cada setor da comunicação, ao invés de mandamentos federais. "O que ganhamos com isso? O mercado é maduro e sábio o suficiente para dizer quem é capacitado ou não", complementa.
Kapulski se mostra favorável à multiplicidade de funções no ramo da comunicação. Ele mesmo já atuou em várias áreas e cargos no setor. Cita também profissionais como Arnaldo Jabor, da TV Globo, o Nizan Guanaes ou Nelson Motta, do jornal Folha de S.Paulo, que apesar de não terem formação acadêmica na área, não perdem condição de referência.
O deputado federal e também publicitário, Dalton Silvano, concorda com o teor "vago" da proposta apresentada por Eduardo Gomes e diz que não define o profissional de Marketing em sua essência. "O talento será sempre o maior referencial dos bons profissionais do setor de comunicação. Esse ensino só dá subsídios para a formação profissional", afirma.
A intenção de regulamentar a atividade profissional de Marketing vem gerando oposições por parte do mercado publicitário. O Projeto de Lei - 1226, encabeçado pelo deputado Eduardo Gomes (PSDB-TO), voltou a tramitar no Congresso e depende agora de um parecer do relator, deputado Filipe Pereira (PSC-RJ). A proposta recupera o antigo PL - 6293, levantado pelo então deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ), cuja idéia é de tornar obrigatória a formação acadêmica para atuação no ramo, a não ser que o profissional atue no setor há no mínimo cinco anos.
Desde que surgiu em 2005, o projeto causou discussões acaloradas em vista de temas polêmicos. A parte que incomoda a alguns profissionais de agências são artigos que incluem na nova regulamentação de Marketing funções específicas e natas do publicitário como criação e redação de textos voltados para campanhas.
Na opinião do publicitário da agência Liga Design, Rodolfo Nascimento, é preciso separar as especificidades de cada profissão, apesar da semelhança existente. "Os setores são complementares. O Marketing tem funções mais complexas como uma estratégia e plano para o cliente, mas precisa da agência para fazer a produção da ação a ser divulgada", comenta.
Um dos artigos inseridos na proposta estabelece que o profissional de Marketing "é todo aquele que desempenha atividade especializada de caráter técnico-científico, criativo e artístico, com vistas a criar e redigir textos publicitários, roteirizar spots e comerciais de TV, dirigir peças para rádio e TV, planejar investimentos e inserções de campanhas publicitárias na mídia, atender clientes anunciantes, produzir arte gráfica em publicidade e propaganda, gerenciar contas de clientes e administrar agências de publicidade".
"Sou contra"
"Um diploma universitário não é parâmetro nenhum para analisar a qualidade do profissional". Esse é o pensamento do presidente da Associação Brasileira de Marketing Direto, ABEMD, Efraim Kapulski. Ele defende a auto-regulamentação de cada setor da comunicação, ao invés de mandamentos federais. "O que ganhamos com isso? O mercado é maduro e sábio o suficiente para dizer quem é capacitado ou não", complementa.
Kapulski se mostra favorável à multiplicidade de funções no ramo da comunicação. Ele mesmo já atuou em várias áreas e cargos no setor. Cita também profissionais como Arnaldo Jabor, da TV Globo, o Nizan Guanaes ou Nelson Motta, do jornal Folha de S.Paulo, que apesar de não terem formação acadêmica na área, não perdem condição de referência.
O deputado federal e também publicitário, Dalton Silvano, concorda com o teor "vago" da proposta apresentada por Eduardo Gomes e diz que não define o profissional de Marketing em sua essência. "O talento será sempre o maior referencial dos bons profissionais do setor de comunicação. Esse ensino só dá subsídios para a formação profissional", afirma.
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Matéria sobre o mercado publicitário
domingo, outubro 07, 2007
Do gás ao café, a propaganda como ferramenta da República.
Texto de minha autoria, publicado hoje no jornal Correio Braziliense.
Nos primeiros anos do século passado, mesmo sob o impacto da Abolição, que afetou diretamente o desempenho da economia brasileira, o governo da República abraçou a missão quase impossível de levar o pais à industrialização, à modernização.
Para tanto, uma das apostas dos presidentes Campos Sales (1898/1902) e do seu sucessor Rodrigues Alves (1902/1906) foi a publicação de Decretos que financiaram ações de propaganda, com o objetivo de divulgar no exterior qualidades econômicas e geográficas do país, mas principalmente produtos agrícolas brasileiros para, assim, atrair investidores e abrir novos mercados.
O café, pilar da economia na época, foi o primeiro garoto-propaganda. Em 1901, o governo liberou por meio do Decreto nº 4.207, de 22 de outubro, crédito de 70 contos de réis para o Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas organizar serviços de propaganda do nosso café nos países onde o Brasil possuía Consulado.
Temendo a desestabilização da economia, outros setores opuseram-se ao protecionismo governamental, questionando fortemente a intervenção da República no setor cafeeiro. Pressionado, o governo passou a investir na propaganda de outros produtos brasileiros. Em 2 de julho de 1902, por meio do Decreto nº 4.446, liberou 50 contos de réis para o Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas desenvolver esforços de propaganda com o intuito de divulgar além-mar o xisto betuminoso, oriundo da cidade de Marahú, na Bahia.
Ainda em 1902, o gás natural do Recife também foi socorrido pelo governo. Para desenvolver ações de propaganda do gás pernambucano nos Estados Unidos, o município recebeu o crédito de 15 contos de réis do Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas, por meio do Decreto nº 4.612, de 23 de outubro.
Os presidentes Campos Sales e Rodrigues Alves não imaginavam que a estratégia de usar a comunicação para fortalecimento mercadológico e promoção de imagem seria instituída como ferramenta de governo. Para alcançar os mais variados objetivos, ações de comunicação planejadas foram rapidamente incorporadas ao senso comum da cultura política do pais, evoluindo para o que hoje conhecemos como propaganda institucional e propaganda mercadológica.
Veja os Decretos originais:
Nos primeiros anos do século passado, mesmo sob o impacto da Abolição, que afetou diretamente o desempenho da economia brasileira, o governo da República abraçou a missão quase impossível de levar o pais à industrialização, à modernização.
Para tanto, uma das apostas dos presidentes Campos Sales (1898/1902) e do seu sucessor Rodrigues Alves (1902/1906) foi a publicação de Decretos que financiaram ações de propaganda, com o objetivo de divulgar no exterior qualidades econômicas e geográficas do país, mas principalmente produtos agrícolas brasileiros para, assim, atrair investidores e abrir novos mercados.
O café, pilar da economia na época, foi o primeiro garoto-propaganda. Em 1901, o governo liberou por meio do Decreto nº 4.207, de 22 de outubro, crédito de 70 contos de réis para o Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas organizar serviços de propaganda do nosso café nos países onde o Brasil possuía Consulado.
Temendo a desestabilização da economia, outros setores opuseram-se ao protecionismo governamental, questionando fortemente a intervenção da República no setor cafeeiro. Pressionado, o governo passou a investir na propaganda de outros produtos brasileiros. Em 2 de julho de 1902, por meio do Decreto nº 4.446, liberou 50 contos de réis para o Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas desenvolver esforços de propaganda com o intuito de divulgar além-mar o xisto betuminoso, oriundo da cidade de Marahú, na Bahia.
Ainda em 1902, o gás natural do Recife também foi socorrido pelo governo. Para desenvolver ações de propaganda do gás pernambucano nos Estados Unidos, o município recebeu o crédito de 15 contos de réis do Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas, por meio do Decreto nº 4.612, de 23 de outubro.
Os presidentes Campos Sales e Rodrigues Alves não imaginavam que a estratégia de usar a comunicação para fortalecimento mercadológico e promoção de imagem seria instituída como ferramenta de governo. Para alcançar os mais variados objetivos, ações de comunicação planejadas foram rapidamente incorporadas ao senso comum da cultura política do pais, evoluindo para o que hoje conhecemos como propaganda institucional e propaganda mercadológica.
Veja os Decretos originais:
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Série Histórias da Propaganda Governamental
sexta-feira, outubro 05, 2007
Debrito no Colunistas Brasilia 2007
A Debrito Propaganda faturou 2 prêmios no Colunistas Brasília 2007. Todos os profissionais da agência estão de parabéns!!!
Título: Jogos Pan e Parapan-americanos 2007
Categoria: Produtos e Serviços Públicos
Área: Campanha e Mídias Interativas
JOB: Jogos Pan e Parapan-americanos RIO 2007
Anunciantes: Ministério da Ciência e Tecnologia / Ministério do Esporte
Título: Atletas
Categoria: Produtos e Serviços Públicos
Área: Televisão e Cinema
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Campanha de Governo
terça-feira, outubro 02, 2007
segunda-feira, outubro 01, 2007
Crianças vivem em lugares que não imaginamos!!!
Esta campanha de guerilha foi criada pela filial indiana da agência Everest Y&R para a SUPPORT, uma organização de Mumbai que desde 1992 trabalha ativamente com crianças e jovens de rua envolvidos com drogas portadores de AIDS.
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Campanha de Utilidade Pública
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